Questões psicológicas aumentam riscos de covid longa, revela estudo

De acordo com estudo, saúde mental prejudicada surge como agravante de sintomas, assim como comorbidades — Pesquisadores afirmam que saúde mental surge como agravante em sintomas – Pexels/Nathan Cowley

Pesquisadores da Universidade de Harvard revelaram que questões psicológicas, como depressão, ansiedade e estresse, podem prolongar sintomas da covid-19, provocando a chamada ‘covid longa’.

A descoberta surgiu a partir da análise de dados de 3 mil pacientes, que contraíram o vírus e forneceram informações sobre sua saúde mental. Assim, ao comparar os sintomas daqueles que não relatavam nenhuma questão com aqueles que sofriam com alguma dessas, eles concluíram uma piora em seus casos.

De acordo com eles, quem apresentava questões psicológicas apresentavam um risco 32% a 46% maior de ter a chamada ‘covid longa’; ou seja, em que os sintomas persistem por mais de três meses, após a infecção.

Segundo os pesquisadores, “a saúde psicológica surge como mais um fator de risco, junto com a saúde física, para a Covid-19”. Assim, eles afirmam que ela é uma agravante, assim como comorbidades e outras doenças.

Europa aprovou exame que detecta covid longa nesta semana

A União Europeia aprovou, no início desse mês, o primeiro exame de sangue que detecta covid-19 longa. O teste, com 90% de eficácia, será já disponibilizado ainda esse mês, por todos os países da união.

Baseados, então, em estudos sobre a covid-19 longa, os pesquisadores responsáveis criaram um exame de sangue capaz de detectá-la. Segundo eles, os que persistiam com os sintomas possuíam, persistentemente, proteínas do vírus nos monócitos CD14+ e CD16+.

Portanto, o exame consegue identificar essas proteínas, positivando ou não para covid longa. “A covid longa apresenta um desafio significativo de diagnóstico e tratamento para os pacientes”, pontua, além disso, o CEO. “Muitos dos sintomas associados ao quadro, incluindo fadiga, confusão mental, falta de ar, insônia e uma ampla gama de problemas cardiovasculares, podem ser facilmente confundidos com outras condições”.

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