Elaborado por empresa estadunidense, simples exame já é caminho promissor na luta pelo tratamento, ainda desconhecido, da covid-19 longa
A União Europeia aprovou, no início desse mês, o primeiro exame de sangue que detecta covid-19 longa; ou seja, naqueles casos que os sintomas do vírus persistem por mais de três meses após a infecção.
O teste, desenvolvido pela empresa estadunidense IncellDx, será já disponibilizado ainda esse mês, por todos os países da união. Conforme os responsáveis pelo aval, comprovou-se uma eficácia de 90% desses testes, por isso a liberação.
“Com tantas pessoas na Europa e em todo o mundo sofrendo de sintomas contínuos de Covid-19, sem um diagnóstico disponível para confirmar a Covid longa, estamos muito satisfeitos em receber a aprovação”, afirmou, em comunicado, Bruce Patterson, CEO da empresa.
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Baseados, então, em estudos sobre a covid-19 longa, os pesquisadores responsáveis criaram um exame de sangue capaz de detectá-la. Segundo eles, os que persistiam com os sintomas possuíam, persistentemente, proteínas do vírus nos monócitos CD14+ e CD16+.
Portanto, o exame consegue identificar essas proteínas, positivando ou não para covid longa. “A covid longa apresenta um desafio significativo de diagnóstico e tratamento para os pacientes”, pontua, além disso, o CEO. “Muitos dos sintomas associados ao quadro, incluindo fadiga, confusão mental, falta de ar, insônia e uma ampla gama de problemas cardiovasculares, podem ser facilmente confundidos com outras condições”.
Por fim, ele acrescenta: “Ter uma ferramenta eficaz e, principalmente, objetiva para diagnosticar a condição é absolutamente essencial. Um teste objetivo […] é vital para permitir que os pacientes procurem um tratamento eficaz”.
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