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Vacina da covid-19 brasileira evolui e deve ter testes clínicos ainda esse ano

Vacina brasileira contra covid-19 seria dose de reforço mais forte que os outros imunizantes já conhecidos por conta de sua resposta; entenda!

Vacina brasileira contra covid-19 seria dose de reforço mais forte que os outros imunizantes já conhecidos por conta de sua resposta; entenda!
Pesquisadores aguardam aprovação da Anvisa – Pexels/Cottonbro

Uma vacina brasileira contra a covid-19 deve ser a mais nova a surgir no mercado nos próximos meses. Isso porque o imunizante que está sendo desenvolvido pela Fiocruz já está pronto para se encaminhar a fase de testes clínicos, ou seja, em humanos. Os pesquisadores, no entanto, ainda aguardam aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

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Diferente das outras vacinas já disponíveis, o imunizante brasileiro agiria de uma nova forma contra o vírus da covid-19. Isso porque ele tem a combinação de duas proteínas, a N, do nucleocapsídio que abriga o vírus, e a S, que se liga a célula humana.

A partir desse combo, então, a vacina brasileira seria mais forte às variantes, porque consegue responder à resposta imune celular e não só neutralizá-la. “As vacinas para covid-19 atualmente em uso têm como objetivo principal induzir a produção de anticorpos neutralizantes contra a proteína S, que impedem o vírus de infectar as células humanas”, explica Julia Castro, uma das responsáveis pelo estudo. “Mas, à medida que foram surgindo variantes com muitas mutações na proteína S, os anticorpos foram perdendo a capacidade de reconhecer esse antígeno”.

Em fases de testes, vacina brasileira contra covid-19 pode ser lançada em breve

Atualmente, já realizaram os teste em camundongos geneticamente modificados. “No grupo que recebeu placebo, 100% dos animais infectados com a cepa de Wuhan [China] ou com a Delta morreram. Já os camundongos expostos a Ômicron não evoluíram para óbito, mas desenvolveram uma patologia significativa no pulmão“, revela  pesquisadora. “No grupo dos imunizados, todos os animais sobreviveram às três cepas e o tecido pulmonar estava muito mais preservado. Além disso, observamos uma redução na carga viral que variou entre 50 e 100 vezes”. Além disso, eles também testaram a vacina em hamsters que, naturalmente, se infectam com o vírus.

Por agora, os pesquisadores aguardam a aprovação dos testes para encaminhar a vacina para as etapas finais e, por fim, comercializá-la. Eles pretendem o imunizante atue como dose de reforço, já que aumenta a resposta viral dos seres humanos.

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