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Ameba rara “comedora de cérebro” mata criança de 8 anos nos EUA

Este é o segundo caso da doença no país neste ano, o primeiro em criança; especialistas alertam sobre propagação da ameba “comedora de cérebro”

Este é o segundo caso da doença no país neste ano, o primeiro em criança; especialistas alertam sobre propagação da ameba 'comedora de cérebro'
Infecção causa, na maioria dos casos, morte dos pacientes – Freepik

Na última quarta-feira, 17 de agosto, Easton Scott Gray, de 8 anos, faleceu por conta de uma ameba rara, conhecida como “comedora de cérebro”. O pequeno foi infectado quando nadava no rio Elkhom, em Nebraska, no domingo, 14.

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Chamada de naegleria fowleri, a ameba se encontra, principalmente, nos cursos de águas, mas em pequenas concentrações.

Ela se reproduz, portanto, quando se aquece a água, por isso a maior incidência de casos no verão, já que acaba aumentando o contato e, por consequência, os riscos de infecção. Além disso, a ameba e causa, na grande maioria, a morte dos infectados.

Ameba “comedora de cérebro” leva a morte em apenas poucos dias

Sua infecção, então, acontece quando a água contaminada é aspirada e ela atinge o cérebro rapidamente, se alimentando do tecido cerebral e levando a morte, em poucos dias. Segundo o Centro de Controle de Doenças dos EUA, somente quatro de 154 casos registrados no país sobreviveram à infecção.

De acordo com especialistas, os principais sintomas são: febre, náusea, vômito, rigidez no pescoço e dores no corpo. Além disso, em estágios mais avançados da infecção, pode provocar convulsões e alucinações.

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“Podemos apenas imaginar a devastação que esta família deve estar sentindo, e nossas mais profundas condolências estão com eles. Podemos honrar a memória dessa criança nos educando sobre o risco; e, em seguida, tomando medidas para prevenir a infecção”, lamentou a diretora da secretaria de Saúde do condado de Douglas, Dra. Lindsay Huse.

Especialistas, portanto, apontam que a doença, primeiramente encontrada apenas no sul do país, está se espalhando para o norte por conta do aquecimento global. Por isso, alertam sobre os riscos e cuidados ao ter contato com cursos d’água de todo o país, já que esses são os principais locais de proliferação da ameba.

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