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Homem supera recorde e passa mais de 7 anos com implante cerebral

Há mais de 7 anos, homem vive com implante cerebral e recorde gera expectativas para que aparelhos tenham vida prolongada, mas ainda há limitações; entenda!

Há mais de 7 anos, homem vive com implante cerebral e recorde gera expectativas para que aparelhos tenham vida prolongada, mas ainda há limitações; entenda!
Apesar do recorde, implante cerebral ainda apresenta limitações – Freepik

Nesta semana, 17 de agosto, o americano Nathan Copeland conseguiu atingir um recorde incrível para medicina inteligente: ele está a 7 anos e três meses usando um implante cerebral.

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Em 2004, aos 18 anos, o homem sofreu um acidente de carro, ficando tetraplégico, paralisado do peito para baixo. Desde então, a condição afetou sua vida como, por exemplo, o fazendo largar a faculdade. Mesmo assim, o jovem foi atrás de tratamentos, quando se escreveu em um ensaio clínico em 2014.

Assim, ele começou a fazer parte do time da Universidade de Pittsburgh, que estava testando cirurgias em pacientes com lesões na medula celular, como Nathan. No procedimento, então, eles implantaram microeletrodos em seu cérebro, nas áreas exatas responsáveis pela sensação das mãos e dedos.

O primeiro eletrodo foi inserido 2015, mas desde então ele inseriu mais três. Além disso, um pedestal é passado na parte traseira da cabeça ligado a um dispositivo externo que amplia os sinais.

Com 4 eletrodos, homem quebra recorde e fica mais de 5 anos com implante cerebral

Segundo os responsáveis, então, o tempo médio desses implantes funcionarem é cinco anos. No entanto, um outro americano, que removeu seus aparelhos em 2021, já havia passado 7 anos com os implantes. Em macacos, o máximo de vida do aparelho foi de 10 anos.

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Agora, portanto, Nathan Copeland já está há 7 anos e três meses com os eletrodos. Mesmo assim, o homem de 36 anos contou que eles já não funcionam tão bem quanto antes, por conta do tecido cicatricial que cresce ao redor dos impantes, mas ele ainda tem esperanças. “Eu sou supertranquilo com a maioria das coisas. Apenas vou com o fluxo”, explica. “Em cinco ou 10 anos, se houver algo que tenha melhorias significativas, eu simplesmente faria a cirurgia novamente”. 

Os pesquisadores não recomendam o implante no mesmo local, mas possivelmente quando pararem de funcionar, tentarão detectar novos locais que também tenham um resultado efetivo.

Apesar de promissor, s implantes ainda apresentam algumas limitações. Nathan relata que os pedestais que conectam esse sistema é o mais difícil de lidar no dia a dia. Além disso, as cirurgias de retirada e/ou troca dos eletrodos apresenta alguns riscos, como sangramento local e infecção.

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