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Términos de relacionamentos e viver sozinho por mais tempo podem deixar homens mais vulneráveis para doenças inflamatórias, segundo estudo

O estudo foi feito pelo Departamento de Saúde Pública da Universidade de Copenhague, com pessoas de 48 a 62 anos

Estudo faz relação de término de relacionamentos e solidão com doenças inflamatórias – Freepik/cookie_studio

Decepções amorosas e um coração partido não são momentos agradáveis para ninguém viver. Mas, será que o número de términos de relacionamentos ou viver sozinho por muito tempo tem relação com doenças inflamatórias? A questão pode parecer estranha, mas foi exatamente essa associação que o Departamento de Saúde Pública da Universidade de Copenhague buscou entender em um estudo

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A pesquisa contou com 4835 participantes, na faixa etária de 48 a 62 anos. A análise foi feita com amostras sanguíneas e dados sobre a quantidade de relacionados que foram terminados, além do tempo vivido em solidão. 

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HOMENS SÃO MAIS VULNERÁVEIS A INFECÇÕES RELACIONADAS POR SOLIDÃO E SEPARAÇÕES

A pesquisa, publicada no periódico BMJ, mostrou o seguinte resultado: os maiores níveis inflamatórios foram associados com os dois fatores mencionados, mas apenas para o grupo masculino. “Nós encontramos uma associação significativa entre separações ou anos morando sozinhos e a inflamação, isso em homens somente, após o ajuste de alguns fatores”, disse a autora do estudo e pesquisadora da Universidade de Copenhague, Dra. Karolina Davidsen

O estudo aponta que, em sua metodologia, “as análises de regressão linear multivariada foram ajustadas para idade, nível educacional, eventos importantes iniciais da vida, índice de massa corporal, doenças crônicas, ingestão de medicamentos que afetam a inflamação, inflamação aguda e escores de personalidade”.

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POR QUE MULHERES PODEM SER MENOS AFETADAS?

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Ainda, é ressaltado que uma pesquisa com mais mulheres deve ser realizada. Mas, uma das explicações destacadas para que os homens sejam mais vulneráveis a doenças inflamatórias com essas condições, é a hipótese de que em um casamento heteroafetivo, por exemplo, o homem experimenta mais ganhos de saúde do que a mulher, então, se houver um divórcio, a sua saúde pode sofrer um risco maior