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Cientistas desenvolvem exame de sangue para a identificação de câncer; Veja mais sobre o estudo

Pesquisadores da Universidade de Oxford desenvolveram o teste para o diagnóstico de câncer em diferentes níveis da doença

Teste sanguíneo para identificação de câncer – Pexels/Artem Podrez

O câncer é uma das doenças crônicas não transmissíveis que mais precisam da intensificação da prevenção e do tratamento, conforme análise da Organização Mundial da Saúde (OMS), entre 2000 e 2019. E essa é uma das enfermidades que causam muita aflição naqueles que recebem o diagnóstico e em quem está próximo do paciente. 

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Muitos cientistas estudam recursos para enfrentar o câncer, como pesquisadores da Universidade de Oxford, que desenvolveram uma forma de identificar a doença por meio de um método simples: um exame de sangue. Neste teste foi utilizada uma tecnologia que traça os níveis de metabólitos no sangue, chamada spectroscopia de ressonância magnética nuclear

Se uma pessoa possuir sintomas que não são tão específicos, como perda de peso e fadiga, a ideia da pesquisa publicada no Clinical Cancer Research é que o teste possa identificar um câncer até mesmo nesses casos, o que impactaria no tratamento com um diagnóstico precoce.

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RESULTADOS DO TESTE PARA A IDENTIFICAÇÃO DE CÂNCER

Conforme destacado no The Guardian, embora o teste não consiga apontar o tipo de câncer, no estudo realizado com 300 pessoas com sintomas não específicos foram detectados 19 casos entre 20 que possuíam a enfermidade. Além disso, os cientistas identificaram, com 94% de precisão, pacientes que estavam com a doença metastática

“Para um grupo misto de pacientes, encaminhados da atenção primária com sinais e sintomas inespecíficos, a metabolômica baseada em RMN (ressonância magnética nuclear) pode ajudar no diagnóstico e pode diferenciar aqueles com doenças malignas e aqueles com e sem doença metastática”, concluíram os pesquisadores, no artigo. 

Os cientistas esperam realizar mais experimentos para verificar a eficácia do teste e, depois, pedir autorização de seu uso para as agências regulatórias nacionais. Aliás, quando se trata de doenças como o câncer, a OMS destaca que “um forte atendimento na atenção primária é claramente a base sobre a qual tudo se baseia, desde o combate a doenças não transmissíveis até o gerenciamento de uma pandemia”.

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