Estudo mostra o crescimento de casos de demência ao redor do mundo. Cerca 153 milhões de pessoas serão afetadas pela doença, em 2050

Além do envelhecimento populacional, educação precária e depressão são alguns dos fatores de risco para a demência, conforme estudo

Casos de demência estão crescendo cada vez mais – Freepik/freepik

A degradação cognitiva é um dos principais aspectos da demência, uma doença que vem afetando cada vez mais pessoas em uma rápida proporção. E foi com o alvo nesse avanço, que uma pesquisa publicada na The Lancet Public Health mostrou dados preocupantes em relação à enfermidade ao redor do mundo.

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Pesquisadores da Carga Global de Doenças (GBD, na sigla em inglês) estimam, em escala global, um crescimento de 57 milhões de casos de demência em 2019 para cerca de 153 milhões de pessoas com a doença em 2050

Conforme o levantamento, as regiões que irão apresentar maiores incidências da população com demência são: norte da África e Oriente Médio, com aumento de 367% nos casos, e África Subsaariana Oriental, com 357%

Análises da Universidade Federal de Pelotas, Universidade Federal do Rio Grande do Sul e Universidade de Queensland, Austrália, apontaram que no Brasil, tanto o número de pessoas com demência quanto mortes relacionadas à doença cresceram mais de duas vezes em 30 anos.

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DEMÊNCIA: FATORES DE RISCO

De acordo com o estudo, o envelhecimento populacional é um dos fatores para o avanço da enfermidade, mas existem outros pontos de risco que podem levar à condição, como: educação precária, hipertensão, fumantes, depressão, falta de exercícios físicos, diabetes, isolamento social, excesso de consumo de álcool, poluição do ar, entre outros. 

MULHERES SÃO MAIS ATINGIDAS POR DEMÊNCIA

De acordo com o estudo, em 2019 as mulheres foram mais afetadas pela doença do que os homens. E esse cenário continua previsto para o futuro, em 2050. “O crescimento do número de indivíduos vivendo com demência ressalta a importância de esforços para planejamento público de saúde e políticas direcionadas para as necessidades desse grupo”, destacaram os pesquisadores no estudo.

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