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Quanto mais proteína, mais chances de ganho muscular? Nutricionista responde

A nutricionista explica que a proteína tem papel muito importante na constituição dos músculos, mas explica se há limites; Confira!

Nutricionista fala sobre proteína e músculos
Nutricionista fala sobre proteína e músculos – Pexels/Victor Freitas

Quanto mais proteína, melhor para a hipertrofia (ganho muscular)? A nutricionista Monik Cabral respondeu que não, já que o corpo tem um limite para promoção da síntese proteica. “Quando nosso corpo entende que a quantidade proteica está em excesso, ele elimina o que passar do necessário”, explicou.

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Monik contou que estudos recentes demonstraram que a ingestão acima de 1,6g de proteína/kg de peso não promove ganho adicional de massa muscular. Ou seja, aumentar as doses de suplementação ou exagerar na alimentação em uma refeição não potencializa a síntese proteica.

Conforme a profissional de saúde, a proteína tem papel muito importante na constituição dos músculos. Por causa disso, o seu consumo deve ocorrer integrado à prática esportiva não só para a construção muscular, mas também para a sua recuperação.

COMO REPOR A PROTEÍNA QUE FOI GASTA?

Para repor a proteína que foi gasta na prática de exercícios, é preciso recuperá-las com a alimentação. No momento da digestão, o corpo transforma as proteínas em aminoácidos, como a actina e a miosina, e o nosso corpo precisa de actina e miosina tanto para construir os músculos, quanto para recuperá-los.

No entanto, a nutricionista explicou que não dá para comer proteína descontroladamente e desconsiderar o consumo de outras fontes de alimentos que também são essenciais para o bom funcionamento do nosso corpo. “Além de não ajudar, a proteína em excesso pode prejudicar o restante da ingestão alimentar, visto que ela também causa o efeito da saciedade”, finalizou.

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Sobre Monik Cabral

Monik Cabral, nutricionista formada há 9 anos pela UGF (Universidade Gama Filho) no RJ e fisioterapeuta formada pela universidade Estácio de Sá desde 2004. Trabalhou desde primeiro dia de formação em uma Clínica Cardíaca juntamente com o Cardiologista (acompanhamento multidisciplinar) e atendia frequentemente os pacientes com diversas doenças como, por exemplo: diabete, hipertensão, obesidade, entre outras.

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