A OMS demonstrou preocupação com o crescimento dos casos de varíola dos macacos pelo mundo; No Brasil, já são mais de 100
Na última reunião da Organização Mundial da Saúde (OMS), no final de junho, sobre o status da varíola dos macacos no mundo, a entidade decidiu que naquele momento a doença não era uma Emergência de Saúde Pública Internacional. No entanto, mesmo com a decisão, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, havia declarado sua preocupação com o crescimento da doença e indicou que uma nova reunião poderia ser realizada.
Desde então, os casos da varíola dos macacos só crescem, em que os quadros da doença já somam mais 6 mil ao redor do mundo e afetam 58 países. Diante desse cenário, a OMS anunciou, na quarta-feira, 06, que o comitê de emergência será reunido novamente para reavaliar a classificação da doença.
“Evento extraordinário” com “risco de saúde pública para outros Estados por meio da disseminação internacional de doenças” é a explicação da OMS para o status de uma Emergência de Saúde Pública Internacional. Conforme o próprio diretor-geral, a nova reunião será realizada na semana de 18 de julho e, caso seja preciso, pode acontecer antes.
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“Os testes continuam sendo um desafio, e é altamente provável que haja um número significativo de casos que não foram detectados”, destacou Tedros Adhanom. No Brasil, o Instituto Butantan anunciou que irá estudar a produção de vacinas contra a varíola dos macacos, já que há a “iminência de um possível surto da doença”. Por aqui, o Ministério da Saúde já constatou mais 100 casos oficialmente registrados da varíola. O primeiro caso no Brasil foi notificado no dia 9 de junho.
