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Maus hábitos são principais causas de mortes nas cidades grandes

Segundo estudo recente, 73% das mortes na cidade grande acontecem por maus hábitos que são costumes na rotina corrida

Segundo estudo recente, 73% das mortes na cidade grande acontecem por maus hábitos que são costumes na rotina corrida
Além de riscos na saúde física, saúde mental também é afetada – Pexels/Andrea Piacquadio

Você vive uma vida corrida na cidade grande? Saiba que isso pode estar afetando, e muito, sua saúde. Se no meio dessa rotina diária você acaba deixando de se alimentar bem, exercitar, descansar, você pode estar dentro dos 73% que morrem por maus hábitos nas cidades grandes.

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“Nesses últimos dois anos imersos no coronavírus observamos uma mudança significativa no comportamento das pessoas. Elas passaram a se alimentar mais de forma menos saudável, aumentou o consumo de bebida alcoólica, se tornaram sedentárias e passaram a conviver com a insônia”, começa explicando Gilberto Ururahy, um dos autores do estudo.

A partir dessa ideia, ele e o médico Galileu Assis analisaram, portanto, o cotidiano de 10 mil pessoas. Desse modo, o estudo revelou que 75% estão em sobrepeso, 70% com colesterol alto, 35% com gordura no fígado, 27% estão hipertensos, 20% obesos e 10% diabéticos.

Rotina movimentada e seus maus hábitos ainda afetam saúde mental dos moradores das cidades grandes

Além disso, nesse estudo, os pesquisadores revelaram que essa rotina também afeta, e muito, a saúde mental; o que também pode levar a morte precoce dessas pessoas. 78% estão com níveis altos de estresse, 12% com ansiedade, 12% sofreram burnout, 11% com depressão e 8% com síndrome de pânico.

No total, portanto, foram 73% das mortes nas cidades grandes são consequências dessa rotina.

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“O estresse é o grande impulsor do estilo de vida inadequado, pois ele gera hormônios como o cortisol. E os indivíduos com predisposição as ações dele tem baixa imunidade, ganham peso facilmente, além de ter resistência a ação da insulina e se tornam pré-diabéticos. Outro hormônio gerado pelo estresse é a adrenalina, que pode causar arritmias cardíacas, hipertensão arterial e outras alterações cardiovasculares”, revela o Gilberto.

Os especialistas, portanto, alertam para que as pessoas tentem, nem que seja no mínimo, retomar um dos pilares da vida saudável. Manter, então, uma rotina de exercícios, uma alimentação equilibrada e ter um sono controlado. “Essa faixa etária entrou em um ciclo que precisa ser urgentemente interrompido”, aponta, por fim.

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