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Pacientes com morte cerebral recebem coração de porco

Cientistas explicam motivo do estudo com coração de porco em dois pacientes que faleceram com morte cerebral

Pacientes com morte cerebral recebem coração de porco
Pacientes com morte cerebral recebem coração de porco – Unsplash/Jonathan Borba

Após a morte cerebral de dois pacientes nos Estados Unidos, pesquisadores norte-americanos da NYU Langone Health realizaram um transplante de coração de porco nos corpos. No anúncio, os pesquisadores explicaram que o procedimento faz parte de um estudo para um melhor entendimento sobre a utilização de órgãos animais em humanos.

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Chamado de xenotransplante, um comunicado da NYU Langone Health destacou que os corações de porcos foram geneticamente modificados para a análise. Essas alterações tiveram o objetivo de evitar rejeição e um crescimento anormal do órgão, além do estímulo de proteínas que regulam vias biológicas importantes. Os transplantes foram realizados nos dias 19 de junho e 9 de julho.

CORAÇÃO DE PORCO TRANSPLANTADO NÃO APRESENTOU REJEIÇÃO PRECOCE DO ORGANISMO

Uma boa notícia é que os corações de porcos não foram rejeitos precocemente, e os cientistas destacaram normalidade no funcionamento dos órgãos. Ainda, com uma análise rigorosa sobre doenças infecciosas, não foi detectado o vírus citomegalovírus suíno (pCMV) nos dois procedimentos realizados nos falecidos.

“Nosso objetivo é integrar as práticas usadas em um transplante cardíaco típico e cotidiano, apenas com um órgão não humano que funcionará normalmente sem ajuda adicional de dispositivos ou medicamentos não testados”, comunicou o diretor cirúrgico de transplante de coração do Instituto de Transplantes Langone da NYU, Nader Moazami.

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