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Estudos sobre ‘pílula do exercício’ capaz de emagrecer avançam

‘Pílula do exercício’ será capaz de combater gorduras, reduzindo a obesidade nos animais; confira o estudo!

'Pílula do exercício' será capaz de combater gorduras, reduzindo a obesidade nos animais; confira o estudo!
‘Pílula do exercício’ será capaz de combater gorduras – Pexels / Cotton Bro / Andres Ayrton

Um estudo da Faculdade de Medicina de Stanford e do Colégio de Medicina Bayler, nos Estados Unidos, está gerando curiosidades com suas descobertas. Em fase pré-clínica, eles avançam na criação de uma ‘pílula do exercício‘, capaz de emagrecer e reduzir a ingestão de alimentos.

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A pesquisa descobriu uma molécula, produzida no organismo durante a prática de atividades físicas, e sua importância para o processo de perda de peso. “Foi comprovado que o exercício regular ajuda na perda de peso, regula o apetite e melhora o perfil metabólico, especialmente para pessoas com sobrepeso e obesidade. Se pudermos entender o mecanismo pelo qual o exercício desencadeia esses benefícios, estaremos mais perto de ajudar muitas pessoas a melhorar sua saúde.” afirmou Yong Xu, coautor do estudo.

Como a pílula do emagrecimento funciona?

Segundo o estudo, foi analisado o perfil sanguíneo de camundongos após uma corrida na esteira. Foi lá, portanto, que eles descobriram a molécula; a Lac-Phe, sintetizada a partir do lactato e da fenilalanina, que são responsáveis pela queima do músculo durante o exercício físico e a produção de proteína.

Assim, dividiram os animais em dois grupos, em que um deles se alimentou com uma dieta gordurosa e outro não. Observaram, então, que, ao receber uma dose da molécula, a ingestão de alimentos foi suprimida em 50%, em apenas 12 horas.

Por agora, o estudo pretende avançar em seres humanos, já que constatou-se a presença da Lac-Phe no organismo durante o exercício físico: “Nossos próximos passos incluem encontrar mais detalhes sobre como a Lac-Phe medeia seus efeitos no corpo, incluindo o cérebro, para intervenções terapêucias”, confirma o pesquisador.

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No entanto, é importante alertar que esses resultados tomam tempo e um possível comércio da ‘pílula do exercício’ ainda levará anos.