Lipedema não é obesidade: falta de informação atrapalha tratamento; entenda a doença
Doença crônica, o lipedema afeta milhões de brasileiras e é muito confundido com a obesidade; Dr. Fábio Kamamoto explica
Doença crônica, o lipedema afeta milhões de brasileiras e é muito confundido com a obesidade; Dr. Fábio Kamamoto explica
Em junho celebramos o Mês da Conscientização Mundial do Lipedema. A doença que atinge cerca de 5 milhões de mulheres no Brasil, dentre elas a influenciadora Camila Loures, e 10% em todo o mundo, ainda é pouco conhecida não só pela sociedade, mas também pela classe médica.
Identificada como uma doença crônica progressiva, ela causa o acúmulo de gordura em regiões específicas como braços, pernas e quadris; o que acaba causando a confusão constante com a obesidade. Mas devemos atentar que o lipedema está longe disso e basta uma identificação correta dos sintomas para seu tratamento efetivo.
Como afirma o diretor do Instituto Lipedema Brasil, Dr. Fábio Kamamoto, a doença tem as principais características: dores frequentes em áreas como pernas, quadris, braços, que acabam ganhando proporções desiguais ao resto do corpo; hematomas frequentes causados pela reação inflamatória em células de gordura nestas regiões.
A efermidade evolui por 4 estágios:
Atualmente, existem dois tipos de tratamento: o clínico que, por meio de técnicas, como dietas anti-inflamatórias e exercícios físicos, ameniza a dor; ou o cirúrgico, em que a paciente remove as células de gordura por meio da lipoaspiração.
O dr. Fábio Kamamoto ainda afirma que a doença não é estética e por isso requer o tratamento médico. Ele também explica que não há risco fatal para suas pacientes, apesar de atrapalhar sua qualidade de vida.
Devido à sua complexidade, há poucos médicos especialistas no tratamento no Brasil, além de não haver tratamento gratuito no SUS ou pelos convênios médicos.
Confira como é feita a cirurgia:
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