Anvisa reforça uso de máscaras contra chegada de varíola dos macacos no Brasil
A Anvisa também orientou o distanciamento social para evitar a rápida entrada da doença no país, enquanto cientistas brasileiros se reúnem para a análise da onda
A Anvisa também orientou o distanciamento social para evitar a rápida entrada da doença no país, enquanto cientistas brasileiros se reúnem para a análise da onda
Com o surto de varíola dos macacos no mundo, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) reforçou uma medida para adiar a chegada da doença no Brasil: o uso de máscaras. Apesar da flexibilidade do recurso no país, a agência orientou, nesta terça-feira, 24, sua contínua utilização em aeroportos, juntamente com o distanciamento social.
“Considerando-se as formas de transmissão da varíola dos macacos, a Anvisa reforça a importância das medidas de proteção à saúde a serem adotadas em aeroportos e aeronaves”, disse o órgão, em nota.
Com 131 casos oficialmente registrados em 19 anos, a Organização Mundial da Saúde (OMS) chegou a afirmar, também nesta terça, que apesar do surto ser raro, há a possibilidade de conter a onda de varíola dos macacos. “Queremos parar a transmissão de humano para humano. Podemos fazer isso nos países não endêmicos”, disse a infectologista e chefe do departamento de doenças emergentes, Maria Van Kerkhove, em coletiva de imprensa.
Enquanto ainda não há registros oficiais da varíola dos macacos no Brasil, uma equipe cientistas foi formada, chamada CâmaraPox, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). A ideia é apenas que o país fique atualizado sobre a situação epidemiológica da doença ao redor do mundo. No entanto, o grupo pode orientar estratégias para a área de saúde.
PAÍSES QUE ENFRENTAM ENDEMIA DA DOENÇA