Anvisa reforça uso de máscaras contra chegada de varíola dos macacos no Brasil

A Anvisa também orientou o distanciamento social para evitar a rápida entrada da doença no país, enquanto cientistas brasileiros se reúnem para a análise da onda

SP volta a recomendar uso de máscara
SP volta a recomendar uso de máscara – Unsplash/visuals

Com o surto de varíola dos macacos no mundo, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) reforçou uma medida para adiar a chegada da doença no Brasil: o uso de máscaras. Apesar da flexibilidade do recurso no país, a agência orientou, nesta terça-feira, 24, sua contínua utilização em aeroportos, juntamente com o distanciamento social.

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“Considerando-se as formas de transmissão da varíola dos macacos, a Anvisa reforça a importância das medidas de proteção à saúde a serem adotadas em aeroportos e aeronaves”, disse o órgão, em nota.

Com 131 casos oficialmente registrados em 19 anos, a Organização Mundial da Saúde (OMS) chegou a afirmar, também nesta terça, que apesar do surto ser raro, há a possibilidade de conter a onda de varíola dos macacos. “Queremos parar a transmissão de humano para humano. Podemos fazer isso nos países não endêmicos”, disse a infectologista e chefe do departamento de doenças emergentes, Maria Van Kerkhove, em coletiva de imprensa.

BRASIL REÚNE EQUIPE DE CIENTISTAS PARA A ANÁLISE DE VARÍOLA DOS MACACOS

Enquanto ainda não há registros oficiais da varíola dos macacos no Brasil, uma equipe cientistas foi formada, chamada CâmaraPox, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). A ideia é apenas que o país fique atualizado sobre a situação epidemiológica da doença ao redor do mundo. No entanto, o grupo pode orientar estratégias para a área de saúde.

PAÍSES QUE ENFRENTAM ENDEMIA DA DOENÇA

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  • Benin;
  • Camarões;
  • República Centro-Africana;
  • República Democrática do Congo;
  • Gabão;
  • Gana;
  • Costa do Marfim;
  • Libéria;
  • Nigéria;
  • República do Congo;
  • Serra Leoa;
  • Sudão do Sul.