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Não há evidências de mutações do vírus da varíola dos macacos, conforme OMS

A Argentina analisa um caso suspeito da varíola dos macacos; Se confirmado, será o primeiro registro oficial na América do Sul

Brasil tem mais de 200 casos de monkeypox
Brasil tem mais de 200 casos de monkeypox – Pexels/Edward Jenner

A varíola dos macacos tem demonstrado um rápido avanço pelos países ao redor do mundo. Neste domingo, 22, a Argentina anunciou a investigação de um caso suspeito da doença, de um paciente que apresentou febre e feridas pelo corpo. Diante desse cenário, a Bélgica foi o primeiro país a anunciar quarentena obrigatória para pessoas contaminadas com a varíola.

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SEGUNDO OMS, NÃO HÁ EVIDÊNCIAS DE MUTAÇÃO DO VÍRUS DA VARÍOLA DOS MACACOS

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), não há evidências de mutação do vírus da varíola. O chefe do secretariado de varíola do Programa de Emergências da OMS, Rosamund Lewis, explicou que o vírus da doença, geralmente, provoca baixas mutações, mesmo que o sequenciamento genômico seja importante para compreender o surto atual.

Em meio à disseminação da doença, a OMS declarou que a tendência da doença endêmica na África Ocidental e Central é não mudar. Já são cerca de 16 países com novos casos da varíola dos macacos. Portugal já apresenta 37 diagnósticos da enfermidade, enquanto a Espanha apresenta 34 quadros da doença e 38 suspeitos em Madri.

Se a Argentina confirmar o caso suspeito, será o primeiro oficialmente registrado na América do Sul. Conforme a OMS, a tendência é de que os casos aumentem, já que cada vez mais os países estão em alerta para a observação da varíola dos macacos.

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