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Covid-19 aumenta em 69% riscos de idosos desenvolverem Alzheimer, aponta estudo

De acordo com estudo, riscos ainda são maiores para mulheres acima dos 85 anos que uma vez testaram positivo

Idosos acima de 65 anos, que pelo menos uma vez positivaram, apresentam esse risco aumentado de desenvolver demência
Riscos são ainda maiores em mulheres – Freepik

Segundo um novo estudo da Universidade Case Western Reserve, nos Estados Unidos, idosos que positivaram para covid-19 tem risco aumentado de terem Alzheimer. A pesquisa afirma que pessoas acima de 65 anos tem uma tendência à demência 69% maior, se alguma vez se infectou com o vírus.

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Os pesquisadores, então, analisaram mais de 6 milhões de idosos que não apresentavam sinais de Alzheimer. Assim, divididos entre dois grupos, aqueles que testaram e os que não testaram positivo para a covid, eles estudaram a incidência da doença.

O estudo, portanto, revelou que entre os não infectados os índices ficaram em 0,35%. Já os que uma vez testaram positivo para covid-19 tiveram um percentual de 0,68%; ou seja, quase o dobro.

Em uma segunda fase do estudo, dessa vez com mais pacientes infectados sendo analisados, os número se mantiveram em 0,68%. No entanto, a taxa dos não infectados aumentou, passando para 0,47%. Assim, concluiu-se um risco 69% maior, se o paciente tiver mais de 65 anos.

Riscos de desenvolver Alzheimer, após infecção por covid-19, são ainda maiores em mulheres

A pesquisa, além disso, buscou identificar diferentes grupos que poderiam apresentar índices maiores. Segundo eles, portanto, mulheres com mais de 85 anos tem um risco ainda maior – 82%. Homens na mesma faixa etária apresentam um risco de 50%.

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No geral, ambos apresentam um risco de 59% maior se possuem entre 65 e 74 anos e 69% se possuem de 75 a 84 anos.

“Se esse aumento de novos diagnósticos da doença de Alzheimer for mantido, a onda de pacientes com uma doença atualmente sem cura será substancial e poderá sobrecarregar ainda mais nossos recursos de cuidados de longo prazo”, pontua Pamela Davis, uma das responsáveis pelo estudo. “A Covid e as consequências a longo prazo dela ainda estão surgindo. É importante continuar monitorando o impacto desta doença em futuras incapacidades”.

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