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Rinomodelação: entenda o que é o procedimento realizado por famosas como Bianca Andrade, a Boca Rosa

O otorrinolaringologista Mário Ferraz explica quando o procedimento é indicado e quais são seus benefícios

Entenda o que é rinomodelação – Pexels/Shiny Diamond e Instagram/bianca

Seja por questões de saúde ou para harmonizar a face, os procedimentos no nariz são protagonistas nas clínicas estéticas. Um censo encomendado pela ABCPF (Academia Brasileira de Cirurgia Plástica da Face) revelou que a rinoplastia foi a cirurgia plástica facial mais realizada no Brasil em 2020. Diante deste cenário, outro procedimento também se destaca: a rinomodelação

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A rinomodelação é uma técnica menos invasiva para modificar o nariz sem a necessidade de bisturi. “O procedimento é feito com a aplicação de materiais injetáveis na região, mais especificamente na parte externa. A substância mais usada e indicada é o ácido hialurônico”, explica o otorrinolaringologista e cirurgião crânio-maxilo-facial Mário Ferraz, presidente da Academia Brasileira de Cirurgia Plástica da Face (ABCPF). 

Apesar de existir há mais de 20 anos, a técnica se popularizou recentemente, junto com o boom dos preenchimentos faciais, e já foi realizada por famosas como Bianca Andrade, Rafaella Santos e Maria Joana

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Enquanto a rinomodelação consiste em um procedimento não-cirúrgico feito com ácido hialurônico, a rinoplastia é uma cirurgia que permite alterações mais significativas no nariz. “A rinoplastia é uma modificação definitiva e suas funções vão além da estética, corrigindo problemas respiratórios, que são causados por um desvio de septo, por exemplo”, afirma Ferraz.

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Rinomodelação ou rinoplastia: quando cada um é indicado? 

Segundo o cirurgião, por ser um procedimento temporário e sem capacidade de correções na funcionalidade do nariz, a rinomodelação é indicada em pequenas alterações. “Casos leves, em que a pessoa não precisa modificar a estrutura nasal e nem melhorar a respiração, a rinomodelação pode ajudar, principalmente quando são mudanças no dorso do nariz e na ponta”

Já quando o paciente apresenta alterações funcionais que provocam problemas respiratórios ou uma estruturação maior do nariz é necessário realizar a rinoplastia. “É um procedimento que abrange as indicações da rinomodelação e também outras demandas como diminuir a região, estruturar um nariz sem suporte adequado e dar mais definição”, destaca o médico. 

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Quais são os benefícios da rinoplastia e rinomodelação? 

“A rinoplastia é uma técnica completa que melhora a estética do nariz e pode ser associada a uma possibilidade de corrigir a parte respiratória e melhorar a função nasal”, explica Ferraz. 

Já a rinomodelação consiste em um procedimento rápido, menos invasivo e com melhor custo benefício. “Traz satisfação para as pessoas que possuem as características para realizá-la e também pode servir como uma ‘ponte’ para a cirurgia definitiva, funcionando como uma ‘prévia’ para aqueles que têm dúvidas em relação à rinoplastia”, ressalta o presidente da ABCPF.

Ferraz também alerta para os riscos da rinomodelação. “Ainda que traga bons resultados para a aparência, a técnica pode afetar as estruturas funcionais caso seja feita em grandes quantidades”.

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Sobre o Dr. Mário Ferraz

O Dr. Mário Ferraz é médico graduado pela Faculdade de Ciências Médicas da UNICAMP e tem residência em Otorrinolaringologia Cabeça e Pescoço pelo Hospital das Clínicas. Tem o título de especialista em Otorrinolaringologia e em Cirurgia Crânio-Maxilo-Facial.

O profissional é diplomado em cirurgia plástica e reconstrutora da face pela International Federation of Facial Plastic Surgery Societies (IFFPSS) e certificado pelo international board of certification in facial plastic and reconstructive surgery (IBCFPRS), sendo o terceiro brasileiro a obter tal certificação. 

Presidente da Academia Brasileira de Cirurgia Plástica da Face, Dr. Mário Ferraz é idealizador do curso Rhino Anatomy e também é responsável pela criação do Serviço de Cirurgia Plástica Facial da disciplina de otorrinolaringologia de cabeça e pescoço da Unicamp, onde atuou como coordenador entre os anos de 2009 e 2014.