Viviane Coutinho, especialista em tricologia, aponta causas para o baby hair e para fios quebrados; entenda a diferença entre os dois
O baby hair é uma grande tendência! Estilosos, celebridades como Rihanna e Lizzo já aderiram à trend e esbanjaram beleza. Entretanto, muitas pessoas ainda se confundem e ficam sem entender se, na verdade, aqueles fios menores que surgem no meio do cabelo são os icônicos baby hair ou apenas outros fios quebrados.
Para dar detalhes sobre o assunto, convidamos Viviane Coutinho, especialista em tricologia e docente da ABT, Associação Brasileira de Tricologia, e ela garante: ambos são diferentes e têm tratamento.
“Apesar de parecerem semelhantes devido ao tamanho, eles possuem particularidades que o fazem absolutamente diferentes. O baby hair é fino, o fio quebrado é grosso. O baby hair se quebrou ainda na fase anágena ou não se desenvolveu completamente, o fio quebrado nasceu por completo e sofreu algum trauma… A importância de diferenciá-los implica na forma como será feito o tratamento”, explica.
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Segundo a especialista, para diferenciá-los é preciso saber que o baby hair sofre um eflúvio anágeno, que é uma queda ainda na fase de crescimento, ou não se desenvolvem, parando na fase de crescimento. Já o fio quebrado passou por algum procedimento que o afetou e causou a queda.
“Além disso, o baby hair é bem mais fininho, principalmente na ponta dele. O fio quebrado não tem essa espessura e, na maioria das vezes, está bem ressecado e maltratado”, diz.
Viviane aponta que a principal causa da quebra de fios são os procedimentos químicos: “Descoloração, tração e excesso de químicas farão com que esse fio se rompa, em alguns casos, acontecendo o que chamamos de ‘corte químico’. Por isso, é fundamental cuidar do cabelo com carinho, pois ele é bem sensível”.
Ela continua: “Aproveito para lembrar que baby hair e fio quebrado não são a mesma coisa que frizz. O frizz surge devido ao atrito que o cabelo sofre e isso pode ocorrer com mais frequência em ambientes úmidos e dias chuvosos”, explica.
Ela completa reforçando sobre a importância de procurar um especialista que entenda e trate ambas as situações: “Os dois casos têm tratamento e o ideal é buscar um tricologista, pois esse é o profissional que aborda todas as questões envolvendo cabelo e couro cabeludo. Essa é a forma mais segura e eficaz de cuidar da saúde capilar”, finaliza.
