O mito da ”desarmonização facial”: por que tantos procedimentos dão errado?

”Há uma sensação de que as pessoas estão ficando com um mesmo padrão facial e muscular”, apontou a profissional Michele França; esclareça dúvidas

O mito da ”desarmonização facial”: por que tantos procedimentos dão errado? – Foto: lookstudio / Freepik

Um dos procedimentos estéticos que mais vem ganhando destaque nos últimos tempos, a harmonização facial, levanta questionamentos entre homens e mulheres, assim como encontrou críticos e apoiadores. Trata-se de um tratamento estético que utiliza uma combinação de técnicas de preenchimento para proporcionar mais equilíbrio entre o volume, o formato e o ângulo de todas as partes do rosto, promovendo também o rejuvenescimento.

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Porém, muitos pacientes têm buscado o oposto: desfazer a harmonização. A cirurgiã-dentista e especialista no assunto Michele França que já atendeu pacientes famosas como Mileide Mihaile, Kerline e Patrícia Leitte, explicou as razões pela alta procura nesse tipo de procedimento.

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Por que tantos procedimentos dão errado?

“Há uma sensação por parte do público de que as pessoas estão ficando com um mesmo padrão facial e muscular. Muitos profissionais ainda utilizam somente preenchedores e a toxina botulínica (botox), quando, na verdade, as tecnologias nesse tratamento avançaram e muito. Existem procedimentos como o emagrecimento facial; o Ultraformer 3,  que é um ultrassom micro e macrofocado, para trabalhar a flacidez, afinamento facial e estímulos de colágeno, promovendo um lifting facial”, explica a profissional.

Ela adianta que o segredo é identificar a necessidade do paciente, fazer um planejamento individualizado e ai, sim, associar as técnicas necessárias para tratar o envelhecimento.

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“Não é somente preencher e dar volume ao rosto. É extremamente importante trabalhar os estímulos de colágeno, realizar as ancoragens musculares e repor o volume perdido e equilibrar a musculatura, para haver um resultado natural, sem transformações bruscas”, explicou.   

Um outro ponto abordado por Michele foi a mudança de público e das tendências, o que acabou acarretando o aumento da reversão da harmonização facial. Mas ela garante haver como fazê-la sem receios.

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“Não há preenchimento que não se desfaça. E no caso do ácido hialurônico, por exemplo, o procedimento dura em média um ano. Se não gostou, há como reverter com uma enzima chamada Hialuronidase, que derrete o produto e, a partir daí, dá para remover todos os preenchimentos e replanejar o tratamento”, pontuou.

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Por essas razões, é extremamente necessária a busca por um profissional capacitado e que saiba trabalhar com os processos modernos existentes no mercado.  

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“Não se deve ter apenas um rejuvenescimento a partir de preenchedores e botox, mas algo sofisticado, natural e que seja alinhado com a vontade do paciente”, finalizou.