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Bioestimulador de colágeno: tudo o que você precisa saber sobre o procedimento

Especialista explica quais são os tipos de bioestimuladores de colágeno, proteína responsável pela elasticidade da pele

Especialista tira dúvidas sobre bioestimuladores de colágeno – Freepik/nensuria

O envelhecimento é um processo natural, mas para aqueles que querem buscar procedimentos estéticos, é importante lembrar que isso deve ser feito de forma consciente e sem pressão. Para quem pretende amenizar os sinais do passar do tempo, microagulhamento, skinbooster, e aplicação de ácido hialurônico são alguns dos tratamentos, mas o que promete ser o da vez é o bioestimulador de colágeno.

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Por que o colágeno é importante?

Bianca Caputo, especialista em harmonização facial, explica que a proteína é tão procurada e desejada por ser a responsável pela resistência e elasticidade da pele. “O colágeno é o que dá a sustentação dos tecidos do corpo, ele é o encarregado por criar uma boa firmeza e a estrutura na pele, por ser o fator principal da sua regeneração, por isso é visto como um agente tão importante. O colágeno é produzido pelo próprio organismo, mas em torno dos 25 anos, o corpo diminui a produção da proteína em 1% por ano, e é daí que vem a busca tão alta por ele.”

Bioestimuladores: o que são?

“É um procedimento que possui substâncias que farão o trabalho de estimular a produção de colágeno assim que forem injetadas na pele. Com esse tratamento, a flacidez será amenizada por proporcionar uma firmeza maior, ou seja, essa melhora na estrutura da pele decorre por induzir que as células produzam mais colágeno, dando assim uma sustentação maior”, explica Bianca.

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Como o procedimento é realizado?

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A aplicação pode ser feita em determinados locais do rosto, de preferência os que possuem uma perda maior de gordura ao longo dos anos, como nas mandíbulas, no queixo, nas bochechas e no pescoço. As substâncias que serão injetadas no local são compatíveis com o organismo, o que faz com que não corra riscos de ter qualquer tipo de dano à saúde. Também existem diferentes tipos, sendo eles o Ácido poli-l-lático, a Policaprolactona e a Hidroxipatita de cálcio”, afirma a especialista.

Quais são as diferenças?

“O Ácido Poli-l-lático é o mais utilizado, ele não volumiza nos locais que receberam a sua aplicação, então é um agente preenchedor. Ele não é indicado para a parte dos lábios e dos olhos. A Policaprolactona é preenchedora, por isso é aplicada somente nos pontos do rosto que perderam volume, como nas têmporas e nas bochechas. Por fim, a Hidroxiopatita de cálcio devolve a definição e os contornos naturais que existiam no rosto e foram perdidos com o tempo, e também é um agente preenchedor”, detalha Bianca.

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Qual é o tempo de duração do procedimento?

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“Cada organismo age de alguma forma, então cada paciente possui o seu próprio tempo de duração, mas, numa visão geral, é aconselhado a realização de três sessões, com o intervalo mínimo de 30 dias, para que haja um bom resultado, que poderá ser percebido em poucas semanas ou até mesmo depois de 3 meses da realização. Mas vale lembrar que cada caso de cada paciente se comporta de uma forma, não é possível que haja um padrão na questão de duração e efeitos, informa.

É possível fazer com que o efeito dure mais?

Independente de realizar o tratamento de bioestimulador ou não devemos ter cuidado com a nossa pele, então eles devem ser seguidos para que o efeito do procedimento seja bom, use protetor solar diariamente, evite a exposição constante ao sol, principalmente o da parte da tarde, faça um bom tratamento com hidratantes e outros tipos de produtos externos que proporcionam uma ajuda para deixar a pele com uma boa saúde”, Bianca finaliza.

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