Segundo estudo, o tipo de sangue influencia nos riscos de se ter um derrame antes dos 60 anos, por conta de sua ligação com o cromossomo; confira!
Um novo estudo da Associação Americana de Neurologia revelou que seu tipo sanguíneo tem grandes influências nos riscos de se ter um AVC, ou derrame.
A pesquisa obteve resultados a partir da análise de casos de mais de 600 mil pessoas, em que 16,9 mil havia sofrido um AVC, enquanto os outros não. Dentre esses, 35%, além disso, tinham tido o derrame “cedo”, ou seja, antes dos 60 anos.
Assim, dentre esses que tiveram o acidente vascular precocemente, os pesquisadores notaram um fator comum: seu tipo sanguíneo. De acordo com eles, essa relação ocorre por conta das diferentes áreas do cromossomo que possuem o gene.
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Segundo o estudo, portanto, pessoas que tinham o sangue tipo A apresentaram um risco 18% maior de ter um derrame antes dos 60. Em seguida, eles listam os que tem sangue tipo B, com um risco de moderado a alto. No entanto, aqueles que possuem o tipo O tiveram um índice 12% menor.
“Ainda não sabemos por que o tipo sanguíneo A confere um risco maior, mas provavelmente tem algo a ver com fatores de coagulação do sangue, como plaquetas e células que revestem os vasos sanguíneos”, explica Steven J. Kittner, um dos principais autores da pesquisa.
Mesmo obtendo os resultados, os pesquisadores ainda pretendem aprofundar o estudo. “Pesquisas futuras são necessárias para ajudar a desenvolver uma compreensão mais precisa de como o AVC se desenvolve”, revela outra pesquisadora, Jennifer Juhl Majersik. “Isso pode levar a tratamentos preventivos direcionados para o AVC de início precoce, o que pode resultar em menos incapacidade durante os anos mais produtivos das pessoas”, afirma, por fim.
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