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Segundo estudo, covid-19 aumenta riscos de Alzheimer, Parkinson e AVC

Estudo analisou quase um milhão de casos positivos para covid-19 e comprovou que o vírus aumenta riscos de se desenvolver doenças neurodegenerativas como Alzheimer, Parkinson e até AVC

Estudo analisou quase um milhão de casos positivos para covid-19 e comprovou que o vírus aumenta os riscos de se desenvolver doenças neurodegenerativas como Alzheimer, Parkinson e até AVC
Covid-19 aumenta riscos de Alzheimer, Parkinson e AVC – Pexels / Edward James

Na última semana, 26 de junho, durante o Congresso da Academia Europeia de Neurologia, na Dinamarca, uma pesquisa revelou dados que apontam que pessoas infectadas com a covid-19 têm riscos maiores de desenvolver doenças como Alzheimer, Parkinson e até AVC, tipos de distúrbios neurodegenerativos.

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No total, eles analisaram quase um milhão de pessoas que testaram positivo entre fevereiro de 2020 e novembro de 2021. Segundo os pesquisadores, portanto, 43.375 dos que foram contaminados tiveram um risco 4,8, 3,5, 2,7 e 2,6 vezes maior de desenvolver hemorragias cerebrais, Alzheimer, AVCs e Parkinson, respectivamente. A pesquisa, ainda, separou os pacientes em sexo, idade, condições de internação, e comorbidades.

Pesquisador explica resultados da pesquisa que afirma que covid-19 aumenta riscos de Alzheimer, Parkinson e AVC

De acordo com Dr. Pardis Zarifkar, responsável pelo estudo, “apesar dos resultados, além do AVC, a maioria dos distúrbios neurológicos não parece ser mais frequente após a covid-19 do que após a gripe ou pneumonia bacteriana adquirida na comunidade”. Ou seja, apesar de valores altos, eles não são muito distintos de resultados pós outras doenças respiratórias conhecidas pré-pandemia — que também foram analisadas da mesma maneira.

Além disso, outro resultado positivo é que a covid-19 não aumento o risco de outras doenças neurodegenerativas como esclerose múltipla, miastenia gravis, síndrome de Guillain-Barré e narcolepsia.

Mesmo assim, ele garante que mais estudos estão sendo realizados para entender a gravidade desses resultados. Por agora, eles usam desses para avaliar sequelas da covid-19 a longo prazo.

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