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Piolho: Por que casos de pediculose são mais comuns na época de escola?

Com o fim das férias escolares no último mês, a crescente de casos de pediculose já começam a ser registradas, principalmente, em escolas; mas por quê?

Com o fim das férias escolares no último mês, a crescente de casos de pediculose já começam a ser registradas, principalmente, em escolas; mas por quê?
Com a volta das aulas, casos se tornam ainda mais frequentes – Divulgação

Em agosto, com o fim das férias, muitas crianças voltaram para a escola. E com isso voltaram as gripes, viroses e, até mesmo, os surtos de piolho – muito comum nesses ambientes. Mas, afinal, por que a pediculose, nome científico para a infestação, é tão comum nesses períodos?

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Epidemias de infestação de piolho geralmente acontecem com mais frequência em ambientes escolares, infectando crianças entre 3 e 12 anos, principalmente meninas. Isso porque a transmissão acaba acontecendo de maneira quase que imperceptível no ambiente e itens compartilhados entre todas as crianças.

Por isso, o tricologista, cabeleireiro e cosmetólogo Tharik Bonomo indica que pais e responsáveis examinem a cabeça dos pequenos frequentemente. Além de que sempre procurem passar o pente fino, para evitar que a infestação se propague.

Segundo o especialista, portanto, “os sintomas podem variar entre, coceiras intensas no couro cabeludo, principalmente na parte de trás da cabeça, podendo chegar ao pescoço”. Além disso, “podem-se surgir pontos avermelhados como picadas de mosquito e também o aparecimento de lêndeas (ovos de piolho), que surgem como pequenos pontos bancos grudados aos fios do cabelodestaca.

Quais os cuidados quando a criança está com piolho?

“É preciso ter atenção e cuidado, pois quando a criança está com infestação de piolhos, a coceira é tão intensa que pode provocar pequenos ferimentos na cabeça. Por isso, é preciso retirar as lêndeas com pente fino, pois os medicamentos só irão eliminar os piolhos. Se as lêndeas continuarem nos cabelos, a criança voltará com a infestação”, ressalta Tharik Bonomo.

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Além disso, ele lista: lavagem dos cabelos com xampus e aplicação de loções específicos para pediculose; remoção total dos piolhos e lêndeas com pente fino ou manualmente, um por um; e até, em alguns casos, medicação oral, prescrita por médico tricologista ou dermatologista.

Por fim, o profissional revela que evitar o contato com aquele que está com a infestação e o compartilhamento de itens e acessórios que envolvam o cabelo é essencial. “Também é fundamental que a escola seja comunicada sempre que alguma criança apresentar o problema. Dessa forma, podem tratar todos ao mesmo tempo, e interrompendo o ciclo de recontaminação”, pontua, por fim.

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