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Teste com medicamento elimina câncer em 100%; Entenda!

O medicamento utilizado no teste contra o câncer colorretal já é, inclusive, aprovado pela Anvisa; Veja mais sobre o estudo!

Medicamento utilizado em teste contra câncer
Medicamento utilizado em teste contra câncer – Unsplash/Hal Gatewood

O câncer é uma das doenças mais desafiadoras para a comunidade científica. Cada resultado positivo é um avanço e um motivo de comemoração, já que essa é a segunda enfermidade que mais mata no mundo, conforme a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). Pesquisadores realizaram um teste contra o câncer colorretal que, de acordo com o Hospital Israelita Albert Einstein, é caracterizado por tumores que afetam “um segmento do intestino grosso (o cólon) e o reto”.

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Publicada na revista científica New England Journal of Medicine, no domingo, 05, o estudo aplicou o medicamento dostarlimab de foma intravenosa nos 12 participantes da pesquisa. Foram seis meses em que a aplicação era feita a cada três semanas. Um ano depois, os pacientes foram submetidos a exames para a verificação dos efeitos do tratamento no organismo.

EXAMES NÃO IDENTIFICARAM A PRESENÇA DE TUMORES

Ressonância magnética, avaliação endoscópica, toque retal e biópsia: nenhum dos exames identificaram a presença dos tumores. Com isso, os cientistas constataram uma eliminação de 100% do câncer. Conforme o Hospital Israelita Albert Einstein, a prevenção do câncer colorretal pode sim ser feita com a remoção dos chamados pólipos, que são lesões benignas, antes que eles se desenvolvam para um estágio maligno.

Mas, nesse novo tratamento com um medicamento, os pesquisadores destacaram, no estudo, que “durante o período médio de acompanhamento de 12 meses, nenhum paciente recebeu quimiorradioterapia e nenhum paciente foi submetido à ressecção cirúrgica”.

MEDICAMENTO UTILIZADO EM PESQUISA É APROVADO PELA ANVISA

Aliás, o medicamento utilizado o tratamento já é aprovado no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para tratar outro tipo de câncer. Os pesquisadores irão continuar o estudo, incluindo mais participantes e observando os pacientes que foram tratados com o dostarlimab.

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