Alopecia grave ganhou repercussão após caso polêmico no Oscar e primeiro medicamento traz esperança para pacientes
Alopecia areata é uma doença autoimune que causa a perda progressiva de cabelo ou pelos em áreas de todo o corpo. Apesar de afetar de 1% a 2% da população, ela ganhou notoriedade após Will Smith bater em Chris Rock, em meio à 94ª edição do Oscar, para defender sua esposa, Jada, que sofre com a condição. Relembre!
Nesta terça-feira, 14 de junho, a Food and Drug Administration (FDA), agência regulatória dos Estados Unidos, aprovou, então, um primeiro medicamento em comprimido contra a alopecia.
O baricitinibe é o primeiro medicamento de tratamento sistêmico, que age em todo o corpo, aprovado para a causa. Mas, por agora, ele somente servirá para adultos e aqueles que possuem um nível grave da doença.
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O tratamento atuará, portanto, impedindo o processo inflamatório que afeta os folículos capilares. Assim, evitará a queda dos fios, não só da cabeça, mas também de outras áreas como sobrancelhas, cílios, entre outras.
Sua eficácia é de, pelo menos, 80% dos pacientes que recuperaram a cobertura do couro capilar. Em outros casos mais significativos, uma taxa de 22% a 35% recuperaram uma parte considerável do cabelo.
Apesar de resultados positivos, vale atentar que o Olumiant (nome comercial do baricitinibe) apresentou alguns efeitos colaterais como colesterol alto, acne e dores de cabeça.
No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ainda estuda a viabilidade do medicamento no tratamento da alopécia areata. Hoje em dia, ele tem aprovação para o tratamento de artrite reumatoide e covid-19.
