Losartana tem efeito potencializado quando combinado com atividades físicas; entenda!
Medicamento Losartana, usado para tratamento de hipertensão, é mais efetivo quando administrado para pacientes que fazem exercícios com frequência
Medicamento Losartana, usado para tratamento de hipertensão, é mais efetivo quando administrado para pacientes que fazem exercícios com frequência
O uso do medicamento losartana é comum entre os pacientes que apresentam hipertensão, visto que ela reduz a pressão arterial para níveis que não apresentem riscos. Com o uso comum diário, um novo estudo da Universidade de São Paulo (USP) descobriu um fator potencializador para o seu efeito: exercícios físicos.
Com mais de 30% dos adultos brasileiros apresentando índices de pressão alta, pesquisadores analisaram um grupo de 32 homens. Dentre eles, todos tinham de 40 a 60 anos. A divisão foi feita entre aqueles que apresentavam a pressão “normal” e hipertensos que usavam o medicamento losartana.
Assim, foi possível identificar que, para uma melhor adequação do sistema cardiovascular deste segundo grupo, caminhadas de 45 minutos, espaçadas entre 3 dias da semana, garantem uma melhor eficácia no tratamento.
Este efeito potencializado ocorre, portanto, porque juntos eles conseguem melhorar a frequência cardíaca que, consequentemente, regula a pressão arterial e frequência respiratória.
Apesar da conclusão, os pesquisadores não deixaram de destacar que o losartana tem, sim, potencial para controlar a hipertensão quando usado isoladamente. Eles também destacam os resultados positivos da atividade combinada.
Mesmo com o resultado positivo, o estudo inicial só analisou o grupo de pacientes homens. Segundo a pesquisadora responsável pelo caso, Tábata de Paula Facioli, essa medida foi consequência do fato de este grupo sofrer com demais alterações do sistema cardiovascular, a partir dos hormônios ovarianos. No entanto: “O estudo com mulheres está em fase final. Já observamos resultados interessantes, principalmente comparando o efeito da hipertensão em mulheres antes e após a menopausa”, afirma o professor responsável pela pesquisa, Hugo Celso Dutra de Souza.