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Reconstrução vaginal é realizada com pele de tilápia em pacientes com doença rara

A utilização da pele de tilápia é considerada revolucionária e demonstra diversos benefícios

Reconstrução vaginal com pele de tilápia
Reconstrução vaginal com pele de tilápia – Pexels/Nadezhda Moryak

Caracterizada pela atrofia parcial ou completa da vagina, a síndrome Mayer-Rokitansky-Kuster-Hauser (SMRKH) é considerada uma doença rara, mas que pode ser tratada por meio de uma técnica cirúrgica que utiliza pele de tilápia. Conforme artigo de 2021 do Ministério da Educação, o especialista e autor da neovaginoplastia com esse modelo, Leonardo Bezerra, comunicou que o procedimento com a pele de tilápia apresenta resultados anatômicos satisfatórios.

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PACIENTE TEM CANAL VAGINAL CONSTRUÍDO COM PELE DE TILÁPIA

Em relato o G1, Maria Jucilene Moreira falou sobre o canal vaginal construído com pele do peixe. Conforme a paciente, após a cirurgia sua vida sexual não é marcada por dores e, além disso, não há sinais de cicatriz. Na Colômbia, foi realizada a primeira cirurgia de redesignação de sexo – ou seja, do masculino para o feminino – com o uso de pele de tilápia. No entanto, no Brasil, ainda não autorização para a realização da cirurgia em pacientes transgênero.

Antes, a construção do canal vaginal era realizada com a própria pele humana, mas, conforme explicação de Leonardo Bezerra ao G1, o procedimento com pele do peixe é considerado revolucionário, tanto por seus resultados quanto por seu custo mais reduzido.

Conforme o médico, o uso da pele de tilápia no procedimento que cria um espaço artificial entre o reto e a vagina não apresentou rejeição e nem evoluiu com infecção. Ainda, a cirurgia pode ser realizada em apenas 40 minutos e a pele na região íntima é permanente.

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