Prótese feita em impressora 3D promete ser a nova solução para reconstruções mamárias
A nova prótese, ao invés da de silicone utilizada, causa menos danos a saúde e faz com que o corpo aumente o tecido mamário por conta própria; confira!
A nova prótese, ao invés da de silicone utilizada, causa menos danos a saúde e faz com que o corpo aumente o tecido mamário por conta própria; confira!
Uma nova tecnologia promete ser o futuro das próteses mamárias! Principalmente por conta de cânceres de mama, muitas mulheres acabam perdendo uma ou até as duas mamas. A solução é a remoção total ou a reconstrução, até então, com prótese de silicone, que pode causar problemas a saúde. Mesmo assim, somente 30% das mulheres optam por realizar o implante.
Mas parece que isto está prestes a mudar. As startups britânicas Healshape, Lattice Medical e CollPlant estão desenvolvendo uma prótese feita em impressora 3D que promete ajudar o corpo humano a desenvolver um novo tecido mamário e desaparecendo após concluído esse processo.
“Todo o implante é biodegradável. Então, depois de 18 meses, já não há mais nenhum produto em seu corpo“, conta o CEO da Lattice Medical, Julien Payen, para o The Guardian.
Chamado de implante Mattisse, ele promete solucionar os problemas causados pelas próteses de silicone, que requerem constante acompanhamento e precisam de manutenção, há cada 10 anos.
O primeiro teste de implante acontecerá na próxima segunda-feira, 11 de julho, na Geórgia, nos Estados Unidos. Além de ser mais benéfico à saúde, a cirurgia do implante ainda prevista ser mais rápida, demorando apenas uma hora e 15 minutos.
Se tudo ocorrer conforme o esperado, eles esperam realizar os estudos clínicos nos próximos dois anos. “O que queremos fazer é garantir uma solução saudável sem nenhuma restrição”, explica Sophie Brac de la Perrière, CEO de outra empresa responsável, Healshape.
Até então existem diferentes propostas para o implante. A Healshape propõe um hidrogel impresso em 3D criando um implante macio, que as próprias células de gordura do corpo absorverão em até 9 meses. A abordagem da CollPlant é semelhante, utilizando uma biotinta de colágeno, extraída das folhas do tabaco, geneticamente modificada para produzir colágeno humano.
Por fim, a Lattice Medical propõe algo um pouco diferente. A ideia é fazer o implante como uma gaiola de biopolímero degradável. Assim, neste espaço, o corpo preencheria-se com tecido adiposo, e absorvendo a gaiola.
Todas, portanto, estão em fases de produção e testes, mas geram esperanças para uma reconstrução saudável e mais acessível.