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Parar de fumar! Eliminar o hábito antes dos 45 anos pode reduzir a chance de uma pessoa sofrer com câncer de pulmão, conforme estudo; Saiba

No Brasil, 9,5% da população acima de 18 anos é fumante, de acordo com dados da Vigitel

Pesquisa mostra como parar de fumar mais cedo reduz chances de morte por câncer – Pexels/lilartsy

Para de fumar não é um processo fácil, mas largar o vício traz muitos resultados positivos para o organismo. Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), são mais de 1 bilhão de fumantes pelo mundo, em que, para a agência de saúde, o tabagismo é a “principal epidemia prevenível enfrentada pela comunidade sanitária”. No Brasil, 9,5% da população acima de 18 anos é fumante, em que 11,7% são homens e 7,6% são mulheres, de acordo com dados da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel).  

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Um estudo publicado no JAMA Oncology, no dia 21 de outubro de 2021, mostrou que parar de fumar antes dos 45 anos reduz significativamente os riscos de uma pessoa desenvolver câncer de pulmão. A análise foi feita entre 1997 e 2014, com dados de, aproximadamente, 410 mil pessoas nos Estados Unidos.

As chances de câncer, principalmente no pulmão, são maiores em pessoas que fumam do que nas que não fumam. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), cerca de 157 mil brasileiros morrem anualmente, devido a problemas relacionados ao tabagismo. Durante o período do estudo nos EUA, cerca de 10 mil pessoas morreram por câncer.

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Procurar ajuda médica para conseguir mudar esse hábito é essencial. Para os que pararam de fumar antes dos 45 anos, a pesquisa constatou a redução de 87% de chance de mortes por câncer. Em relação aos que largaram o vício com idades mais avançadas, os resultados foram de uma redução de 78% entre 45 e 54 anos, e 56% entre 55 e 64 anos. 

DANOS NO PULMÃO

Em vídeo no seu canal do YouTube, Drauzio Varella explica como a fuligem do ato de fumar afeta o pulmão, principalmente os brônquios, já que eles possuem cílios que se movimentam para tentar se livrar dessa substância. “A fumaça vem em uma temperatura muito quente, passa de 200ºC. E, com isso, ela começa a queimar, a destruir esses cílios presentes nos brônquios”, o que dificulta a eliminação da secreção e, por isso, pessoas que fumam tossem.  

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Com o acúmulo de partículas no órgão por conta da fumaça, “isso causa um dano que nunca mais a gente recupera, porque não tem como tirar o que já se encontra nesse local”. O médico explica, ainda, que mesmo com danos irreparáveis em relação ao tempo que a pessoa fumou, a qualidade de vida melhora bastante. “Você fumou 20 anos e para hoje, essa bronquite crônica, provocada pela contração dos brônquios, ela começa a se recuperar”, exemplifica Drauzio. “Aí você vive com aqueles males provocados pela fuligem que já ficou presa nos brônquios”.

Confira mais no vídeo “O pulmão de um ex-fumante se regenera? | Drauzio Comenta #40”, no canal do médico:

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