Países passam a tornar vacina obrigatória, como forma de frear crescimento de casos da Covid-19
A Grécia foi um dos países que anunciaram a medida de vacinação obrigatória para o grupo da terceira idade
O novo surto de Covid-19 pela Europa, o surgimento da nova variante Ômicron e baixos índices de vacinação em várias regiões do mundo inflaram as preocupações das autoridades de saúde. Com 63% de sua população vacinada, a Grécia comunicou nesta terça-feira, 30 de novembro de 2021, que irá tornar obrigatória a vacina contra o vírus em idosos a partir de 60 anos. Conforme o Ministério da Saúde do país, cerca de 520 mil pessoas dessa faixa etária não estão imunizadas.
Essa medida já tem data para valer: a partir do dia 16 de janeiro de 2022, a multa será de 100 euros por pessoa desse grupo que se recusar a se vacinar. E ações semelhantes a essas têm sido tomadas ou estudadas por outros países.
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OBRIGATORIEDADE DE VACINA
ÁUSTRIA
Com o intuito de mudar o índice de pessoas vacinadas – que está em cerca de 66% -, a Áustria foi o primeiro país da União Europeia a anunciar a obrigatoriedade da vacina, que começará a partir do dia 01 de fevereiro do próximo ano.
ITÁLIA
A vacina, que antes era obrigatória só para profissionais da saúde, será ampliada para funcionários de escolas e policiais na Itália. Em meio ao crescimento de contágios, a medida passa a valer no dia 15 de dezembro. O primeiro-ministro do país, Mario Draghi, disse que a Itália está em um contexto melhor do que os outros países por conta do avanço da vacinação. Mas, com o aumento de casos, Draghi afirmou que “a situação da Itália está em leve e constante piora”.
ÁFRICA DO SUL
As autoridades do país estão estudando a possibilidade de tornar a vacina contra a Covid-19 obrigatória para determinados locais e grupos. Conforme o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, essa é uma forma da população não “ficar vulnerável a novas variantes e a sofrer novos surtos de infecção”. Os índices de imunização no país são baixos: cerca de 23% estão completamente vacinados.
Com fatores como a desigualdade na distribuição de vacina e problemas logísticos, o continente africano tem 6,6% da população com o esquema de imunização completo, de acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) da África.
