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Surto de sarampo é preocupação da Organização Mundial da Saúde (OMS), principalmente com o retorno de atividades presenciais

O Brasil perdeu o certificado de país que eliminou o sarampo, em 2019

Sarampo preocupa autoridades de saúde – Freepik/freepik

Enquanto lutamos contra uma pandemia, o avanço de outra doença também vem preocupando as autoridades de saúde: o sarampo. De acordo com relatório de novembro de 2021 da Organização Mundial da Saúde (OMS), o índice de pessoas não vacinadas é o maior em 20 anos durante este período pandêmico

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A vacina contra a doença é a forma de erradicá-la do mundo, mas a sua adesão tem reduzido cada vez mais desde 2019. Conforme a OMS, só em 2020 mais de 22 milhões de crianças não foram vacinadas com a primeira dose, 3 milhões a mais que o ano anterior. Em 2016 o Brasil havia, finalmente, recebido a certificação de país que eliminou o vírus. Mas, 10.346 casos da doença foram confirmados só em 2018, e no ano seguinte o certificado foi perdido, conforme apresentado no Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde.

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OUTROS FATORES PREOCUPANTES PARA O SURTO DE SARAMPO

Outra questão é o enfraquecimento de medidas essenciais para o combate da doença como: o monitoramento, testes e notificações. Inclusive, há mais de uma década que o número de amostras enviadas para laboratórios vem declinando. Todos esses fatores facilitam o avanço da doença infecciosa e o risco de surto em diversas regiões do mundo, principalmente com a retomada das atividades, já que o distanciamento social fez com que os casos registrados de sarampo caíssem em 80% em 2020, ano em que o Brasil contabilizou 8.448 quadros. 

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Devemos agir agora para fortalecer a vigilância de doenças e eliminar as dificuldades perante a imunidade antes que as viagens e o comércio retornem aos níveis pré-pandêmicos, de modo a prevenir surtos de sarampo mortais e mitigar o risco de outras doenças evitáveis por vacinas”, disse o diretor do Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês), Kevin Cain.