Novo exame de sangue detectará câncer de mama mais facilmente

Exame pretende ser aposta mais rápida e fácil de diagnosticar pacientes com câncer de mama e apresenta eficácia ainda mais alta que a mamografia

Exame pretende ser aposta mais rápida e fácil de diagnosticar pacientes com câncer de mama e apresenta eficácia ainda mais alta que a mamografia
Exame pretende ser aposta mais rápida e fácil – Pexels/Los Muertos Crew/Klaus Nielsen

Hoje em dia, o diagnóstico de câncer de mama acontece, principalmente, a partir do exame de imagem realizado a partir da mamografia. No entanto, este método acaba causando desconforto e tem um alto custo, uma vez que depende do aparelho para sua realização.

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Por isso, uma nova pesquisa do Reino Unido conseguiu criar um novo método mais fácil e rápido para identificar o câncer de mama: um simples exame de sangue.

A partir da análise sanguínea de mais de 10.000 mulheres, divididas em dois grupos (com e sem câncer de mama) conseguiram desenvolver o teste. Isso porque os pesquisadores perceberam as tipagens daquelas que tinham o tumor em 92% dos casos (100% quando em estágio avançado).

Além disso, o estágio inicial, 0, apresentou eficácia de 70%. Já nos estágios 1 e 2, por exemplo, foi de 96% e 89%, respectivamente.

No geral, o teste Trucheck apresentou 92% de eficácia no diagnóstico, um número ainda mais alto do que os da mamografia – com 87%.

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Apesar de alta eficácia, exame de sangue que detecta câncer de mama ainda apresenta empecilhos

Um dos empecilhos que o novo exame enfrenta, em contra ponto da mamografia, é que ele não é capaz de identificar onde está localizado o tumor no paciente. Assim, não seria totalmente substituível um pelo outro.

Mesmo assim, os responsáveis pelo estudo defendem o teste: “Os benefícios potenciais do teste incluem detecção precoce do câncer, especialmente em mulheres assintomáticas que recusam a mamografia de rastreamento recomendada pelas diretrizes, bem como em mulheres assintomáticas para as quais as diretrizes podem não recomendar mamografia de rastreamento de rotina, por exemplo, aquelas com menos de 50 anos de idade”.

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