Ministério da Saúde fala sobre risco da falta de remédios, como dipirona, no Brasil
O Brasil enfrenta uma escassez preocupante de remédios e outros insumos em estabelecimentos e unidades de saúde
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Diversos estabelecimentos farmacêuticos e unidade de saúde no Brasil estão sofrendo com uma falta preocupante de remédios e outros insumos hospitalares. Conforme levantamento da Confederação Nacional de Saúde, realizado em 13 estados e no Distrito Federal, o medicamento dipirona, por exemplo, apresenta um índice de escassez de 62,9%.
A mesma pesquisa mostra que soros apresentam uma falta de 87,6%, enquanto a escassez de outros insumos e medicamentos atingem índices de 40% a 50%. Esses dados se conectam com a dificuldade de diversos brasileiros na busca por medicamentos, um cenário preocupante que já foi relatado, até mesmo, pelo Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo.
MINISTÉRIO DA SAÚDE FALA SOBRE FALTA DE REMÉDIOS NO BRASIL
Em uma situação que perdura por cerca de dois meses, o Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informaram ao jornal O Globo que reconhecem o risco da falta de medicamentos em estabelecimentos, e que medidas estão sendo planejadas para combater esse cenário. Segundo a pasta, há um trabalho “sem medir esforços para manter a rede de saúde abastecida com todos os medicamentos ofertados pelos SUS”.
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Em um levantamento realizado entre os dias 19 e 30 de maio, o Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo divulgou que 98,5% dos profissionais tanto de estabelecimentos farmacêuticos privados quanto públicos relataram a falta de medicamentos. 459 dos entrevistados falaram sobre falha de fornecedores e 222 chegaram a citar uma alta nos preços.
