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José Mayer fala sobre seu estado de saúde: “Agradeço aos médicos”

Diagnosticado com uma doença autoimune, o ator José Mayer teve alta do hospital no final de março e falou sobre seu estado de saúde

José Mayer fala sobre seu estado de saúde: "Agradeço aos médicos"
José Mayer fala sobre seu estado de saúde: “Agradeço aos médicos” – Reprodução/Instagram/@josemayerarte

Na tarde dessa terça-feira, 4 de abril, José Mayer usou suas redes sociais para fazer uma atualização sobre seu estado de saúde. Diagnosticado com uma doença imune chamada Granulomatose de Wegener, o ator precisou ser internado recentemente e aproveitou para desmentir alguns rumores sobre seu estado de saúde.

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“Infelizmente, sofri uma recidiva da doença autoimune, Granulomatose com poliangiite, em meados de fevereiro. Voltei a ser internado em 17 de março para que, com orientação da junta médica que me acompanha desde o início, pudesse fazer a retirada da forte medicação iniciada em fevereiro”, explicou.

José Mayer esclareceu que, diferentemente do que foi divulgado, ele não teve um surto psicótico: “Não tive qualquer diagnóstico de surto psicótico como foi veiculado. Agradeço aos médicos e aos profissionais de saúde, ao carinho do público e à imprensa que, ciente da sua responsabilidade, se prontificou a noticiar as informações oficiais divulgadas por minha assessoria. A mídia nefasta e perniciosa nem merece resposta”.

 

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Entenda a doença diagnosticada em José Mayer

Em 2017, o ator brasileiro José Mayer foi diagnosticado com Granulomatose de Wegener. Recentemente, o artista precisou ser internado para tratamento da doença, mas seu estado de saúde é estável.

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O médico neurocirurgião do Hospital das Clínicas, Dr. Fernando Gomes, fala que a Granulomatose de Wegener é uma doença autoimune na qual existe a produção de anticorpos contra a parede dos vasos sanguíneos, provocando inflamação que compromete a chegada de sangue nos vasos sanguíneos, que se manifesta na pele, no trato respiratório, nos rins, nas articulações, no sistema nervoso central e periférico.

O otorrinolaringologista, Bruno Borges de Carvalho Barros revela que no trato respiratório, a doença pode se manifestar de maneira crônica e comprometer o nariz e seios da face, causando congestão nasal, rouquidão rinite, sinusite de que podem ser difíceis de tratar e controlar. “Este acometimento ocorre entre 70-100% dos casos”, alerta.

O otorrino ainda fala que há um outro sentido que pode sofrer com a doença, a audição. “Pode acontecer a perda auditiva irreversível que ainda pode vir acompanhada de tontura e zumbido e os pulmões também costumam apresentar anormalidades em mais de 90% dos exames radiológicos e geram tosse produtiva e até desconforto para respirar”.

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