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Hepatites virais: o que você precisa saber sobre transmissão, sintomas, tratamento e prevenção

No mês da luta e conscientização contra hepatites virais, especialista alerta sobre a transmissão, sintomas e como se prevenir contra a doença

No mês da luta e conscientização contra hepatites virais, especialista alerta sobre a transmissão, sintomas e como se prevenir contra a doença
Julho Amarelo, mês de luta e conscientização contra as hepatites virais – Freepik

Desde 2010, de acordo com a OMS, em junho celebra-se o mês de luta e conscientização contra as hepatites virais. A inflamação no fígado acomete parte da sociedade que foi infectada com algum tipo dos vírus hepatotrópicos.

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Os pacientes tendem a sofrer com dores e/ou febres leves. Existem ainda aqueles que sofrem com sintomas mais intensos como icterícia, perda do apetite, muita fraqueza, mal-estar geral, dor abdominal. Mas, na maioria dos casos, os pacientes são assintomáticos. Essa condição preocupa, portanto, porque pode agravar o caso, sem que a pessoa perceba.

Mesmo assim, a gastroenterologista Dra. Andreia Evangelista tranquiliza dizendo: “Apesar desses pacientes geralmente necessitarem de ajuda profissional, é importante destacar que apenas uma pequena parcela evolui para quadros mais graves, em que há até mesmo a necessidade de transplante.”

Como acontece a transmissão das hepatites virais?

As hepatites virais são as denominadas de A a E, sendo as mais comuns as A, B, C. Suas transmissões ocorrem, respectivamente, por alimentos contaminados ou pelo contato com sangue contaminado. Além dessas, relembra a especialista, ” há a transmissão vertical, que pode ocorrer em qualquer momento da gestação, na hora do parto ou na amamentação”.

A doença é, então, diagnosticada a partir de exames laboratoriais que detectam possíveis alterações no organismo.

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Para se prevenir contra a doença, portanto,“estão o uso de preservativos, não compartilhamento de seringas e agulhas, nem materiais de uso pessoal, como lâmina de barbear, escovas de dente e kits de manicure, para tipos B e C. Medidas de higiene também são imprescindíveis, como a lavagem e correto cozimento de alimentos, ingestão de água tratada ou fervida, uma adequada e frequente higienização das mãos e principalmente a realização da higiene pessoal antes e depois de relações sexuais”, alerta a gastroenterologista.

Vale atentar, por fim, que as hepatites A e B já possuem vacinas capazes de evitar a contaminação.

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Sobre a Dra. Andreia Evangelista?

Graduada em Medicina pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, a Dra. Andreia Evangelista também possui residência em Clínica Médica pela Santa Casa de Misericórdia da Bahia, além de Gastroenterologia e Hepatologia, pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. A especialista ainda tem título de especialista em Gastroenterologia e um Certificado de Atuação em Hepatologia, sendo também Mestre em ciências em Gastroentetologia pela FMUSP e Doutoranda em ciências em Gastroenterologia pela FMUSP. Atualmente é professora substituta da faculdade de medicina da UFRJ, médica do HUCFF-UFRJ e hepatologista do Centro Avançado Hepatobiliar do Hospital São Vicente de Paulo, RJ.

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