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Hepatite autoimune: doença considerada rara no Brasil matou jogadora de 20 anos

Jogadora de futsal de 20 anos faleceu no último sábado, 20 de agosto, após complicações de seu caso de hepatite autoimune; conheça a doença rara

Jogadora de futsal de 20 anos faleceu no último sábado, 20 de agosto, após complicações de seu caso de hepatite autoimune; conheça a doença rara
Caso de hepatite é raro e mais comum em mulheres – Instagram/@pi_medeiros/Freepik

Pietra Medeiros, jogadora de futsal do Taboão Magnus, faleceu no último sábado, 20 de agosto. A jovem de só 20 anos sofria com hepatite autoimune, que se agravou no último mês.

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Na quarta-feira, 17, a atleta até chegou a passar por um transplante de fígado, mas mesmo assim ela acabou não resistindo.

A hepatite, nesse caso, tem origem ainda desconhecida, mas especialistas acreditam que seja por pré-disposição genética e/ou infecções ou medicamentos ainda desconhecidos.

Como atua hepatite autoimune e quais são seus sintomas e tratamentos?

Diferente de outros casos de hepatite, em que o fígado é atingido por fatores externos – como vírus e/ou bactérias – na autoimune são as próprias células do corpo que atingem o órgão. Assim, elas diminuem ou até mesmo interrompem seu funcionamento, desencadeando uma série de outros problemas e riscos.

Segundo estudos, essa é uma doença rara que afeta, principalmente, mulheres. Além disso, ela pode ter um ciclo variável, podendo não apresentar nenhum sintoma, ou até levar à morte fulminante, como no caso de Pietra Medeiros.

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No geral, seus sintomas são: presença de fatores de risco, fadiga/mal-estar, anorexia, desconforto abdominal e até náuseas e febres.

Apesar dos riscos, quando diagnosticada prontamente, trata-se a doença com corticosteroides isolados ou em combinação com outros imunossupressores. Além do transplante do órgão, em casos mais graves.

Ainda assim, a hepatite apresenta riscos de morte, sendo a expectativa de vida de 10 a 20 anos, em 80% dos casos com tratamento. No entanto, se não diagnosticada e não tratada, ela pode ser de apenas 3 anos, em 50% dos casos.

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