Cirurgião plástico destaca possíveis motivos para caso, além de pontuar sintomas e tratamento da condição; confira!
Apesar de ser pouco falado, o encapsulamento do silicone é algo que pode atingir a qualquer pessoa que passou pelo procedimento estético. Há dados de cirurgiões que apontam que até 20% dos pacientes retornam aos consultórios com a condição. Mas, afinal, o que é a também chamada de contratura capsular?
Segundo o cirurgião plástico Dr. Carlos Conte, “o encapsulamento é um processo natural de proteção do corpo”. “É uma fina membrana envolta da prótese cujo objetivo é isolar esse corpo estranho”, explica. Por isso, vale atentar que o encapsulamento não é nenhuma condição grave, apesar de causar, principalmente, desconforto nos pacientes.
Isso porque “pode ocorrer do organismo da paciente reagir de forma exagerada, criando uma membrana mais espessa que o normal e que acaba pressionando o implante”, revela o especialista. “E neste caso é necessário procurar o cirurgião plástico que realizou a cirurgia para avaliação”.
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O encapsulamento não tem causa definida, mas alguns fatores podem contribuir para que ele ocorra. “E mais comum que aconteça o encapsulamento em uma prótese de silicone lisa; e por esse motivo a qualidade do implante é primordial”, revela o profissional. “Utilizar próteses de superfície texturizadas é um dos primeiros cuidados que contribuem para que a taxa de rejeição seja menor”. Além disso, ele apota a importância de realizar o pós-operatório de maneira correta: “fazer o uso correto do sutiã cirúrgico; evitar movimentos bruscos; evitar carregar peso”.
Segundo o Dr. Carlos, então, é importante atentar-se aos sintomas do encapsulamento, para ser diagnosticado ainda no início. “São eles: assimetria das mamas, que podem estar com formatos diferentes uma da outra. Mudança na textura da prótese, como pequenas ondulações em sua superfície, em alguns casos, e também o endurecimento da região, ou, até mesmo inchaço e dor”, destaca.
Seu tratamento, por fim, depende do grau em que está o encapsulamento. Em níveis mais leves, medicamentos e procedimentos em consultório podem resolver. Já em casos mais avançados, há possibilidades de refazer a cirurgia, realocando a prótese ou até mesmo a trocando por outra.
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