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Próteses mamárias e câncer de mama: EUA alerta sobre implantes e seus riscos

A Food and Drug Administration publicou o alerta após novos casos de câncer de mama serem associados as próteses mamárias

A Food and Drug Administration publicou o alerta após novos casos de câncer de mama serem associados as próteses mamárias
Agência de saúde dos EUA destacou riscos dos implantes mamários – Freepik

A agência de saúde dos Estados Unidos, Food and Drug Administration, fez um alerta, sobre próteses mamárias e os riscos de se desenvolver câncer de mama. Direcionado para aqueles que já tem o implante, ou para aqueles que desejam colocar, o alerta destacou o potencial aumentado de evolução de novos cânceres nesses casos.

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“Após uma revisão preliminar de segurança de nossa literatura publicada sobre os riscos das próteses, a FDA está ciente de ao menos 20 casos de CEC (carcinoma de células escamosas) e ao menos 30 casos de diversos linfomas na cápsula ao redor do implante mamário”, afirmou em comunicado, na última quinta-feira, 08 de setembro.

Apesar de parecerem poucos casos, os pesquisadores da FDA destacam os riscos das próteses de todos os tipos, em destaque para aquelas com textura ou lisas e até mesmo aquelas com soro ou silicone.

Por isso, eles apontam: “os prestadores de serviços de saúde e as pessoas que têm ou estão considerando implantes mamários devem estar cientes que os casos foram relatados”.

Pesquisadores destacam que casos de câncer de mama em pacientes com próteses mamárias são raros

Mesmo com o alerta publicado, a FDA afirma que esses não são motivo de alarde generalizado. Segundo o Dr. Mark Clemens, cirurgião plástico da Universidade do Texas, por exemplo, “Se a ALCL [tipo de câncer antes relacionado aos implantes] é incomum, estas são muito raras”. “E essa noção anterior já nos havia permitido estar mais conscientes de que outras coisas poderiam estar acontecendo naquela área”, revelou.

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A agência, portanto, pontuou que os riscos são maiores em mulheres com o câncer, e que pretendem fazer quimio ou radioterapia, e muitas vezes são incentivadas a fazer o implante mamário. Além disso, eles também apontaram os riscos aumentados em pacientes com comorbidades, como diabetes e lúpus, e fumantes.

O alerta, por fim, afirma que não incentiva as mulheres retirarem seus implantes, mas sim as aconselha a monitorá-los constantemente, com cirurgiões e especialistas periodicamente e essencialmente quando perceber alguma mudança.

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