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Como a gordura visceral atrapalha o fígado, o pâncreas e o intestino? Médica nutróloga comenta

Usando o gancho de um assunto muito comentado no 35º Congresso Brasileiro de Endocrinologia e Metabologia de 2022, a médica nutróloga Dra. Ana Luisa Vilela explicou como a gordura visceral é prejudicial para alguns órgãos

Como a gordura visceral atrapalha o fígado, o pâncreas e o intestino? Médica nutróloga comenta
Como a gordura visceral atrapalha o fígado, o pâncreas e o intestino? Médica nutróloga comenta – FREEPIK

Entre os temas em alta no 35º Congresso Brasileiro de Endocrinologia e Metabologia que está acontecendo nesta semana em SP, a gordura visceral ganhou destaque. Em especial, sobre como ela pode impactar na saúde do fígado, do pâncreas e do intestino. A médica nutróloga Dra. Ana Luisa Vilela, da capital paulista, comenta.

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O QUE É A GORDURA VISCERAL?

A gordura visceral é um tipo de gordura que fica localizada na cavidade abdominal, próximo a alguns órgãos vitais. A condição está associada com um maior risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, principalmente infarto e aterosclerose, porque esse tipo de gordura pode também ficar depositada no coração.

Fígado

O acúmulo de gordura no fígado pode levar a um quadro chamado esteatose hepática. O não cuidado evolui para cirrose e perda da função fígado. Por isso, a dica da médica é consumir alimentos que podem ajudar a minimizar os impactos no órgão, como a alcachofra e o boldo – em pequena quantidade, já que pode ser tóxico -, frutas vermelhas ricas em antixoxidantes e alimentos ricos em fibras.

Pâncreas

Já o pâncreas é afetado pelo mesmo acúmulo de gordura, já que faz aumentar a necessidade de insulina e a resistência dela nos tecidos. “Com o tempo, o risco de diabetes aumenta muito e a doença, que é silenciosa, destrói os microvasos, levando a cegueira, trombose, necrose, perda de sensibilidade e, até mesmo, amputações de membros, além de doença renal”, alerta a médica.

Intestino e estômago

A obesidade e o acúmulo de gordura entre os órgãos ainda mudam a produção hormonal adequada do corpo, levando a mais fome e alterando o processo digestivo e da saciedade. Por isso, o intestino e o estômago podem ser também grandes afetados pela gordura visceral. “Isso porque ocorre uma inflamação crônica que atrapalha a absorção de nutrientes durante a digestão e a compressão da gordura leva a quadros de azia, refluxo e até rouquidão. Há também o risco aumentado de desenvolver câncer”, afirma.

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FONTE: Dra. Ana Luisa Vilela

Graduada em Medicina pela Faculdade de Medicina de Itajubá — MG, especialista pelo Instituto Garrido de Obesidade e Gastroenterologia (Beneficência Portuguesa de São Paulo) e pós graduada em Nutrição Médica pelo Instituto GANEP de Nutrição Humana também na Beneficência Portuguesa de São Paulo e estágio concluído pelo Hospital das Clinicas de São Paulo — HCFMUSP.

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Hoje, dedica-se à frente da rede da Clínica Slim Form a melhorar a autoestima de seus pacientes com sobrepeso com tratamentos personalizados que aliam beleza e saúde.

@draanaluisavilela

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