Jovem considerado o menino mais alérgico do mundo vivia com doença rara, não registrada desde 1906, e não sobreviveu; entenda sua condição
Paul Braithwaite, com 20 anos, era conhecido como o menino mais alérgico do mundo. Vivendo com condição rara, o jovem não sobreviveu e faleceu na última terça-feira, 05 de julho, em Manchester, na Inglaterra.
Desde bebê, ele recebeu o diagnóstico da condição rara chamada gastroenteropatia eosinofílica. A alergia crônica faz com que células de defesa do sangue afetem intestino. Assim, o paciente sofre com dores abdominais, náuseas, vômitos, diarreia, coceira e feridas na pele.
Por isso, desde o diagnóstico, ele precisou viver com diversas restrições alimentares e de convivência, para evitar ficar doente por conta das infecções. Isso envolvia não entrar em contato com tecidos, poeira, animais e até mesmo a luz do sol e grama.
O jovem que ainda tinha o corpo de uma criança de 10/11 anos tinha apenas uma vontade. “Ele só queria viver uma vida normal: queria ter um cachorro, aprender a dirigir e dar a volta no quarteirão. Ele tinha um conjunto de necessidades muito complexas e lutava a cada passo. Esteve em ambulâncias aéreas, reanimação e terapia intensivas e nada o derrubou”, relatou a mãe do britânico, ao The Sun.
Seu pai, além disso, contou que Paul “tinha vergonha de sua aparência e de quão pequeno ele era. Mas a coragem dele era inigualável. Ele não pediu para nascer assim, fez tudo o que pude por ele”.
Único caso registrado da doença desde 1906, o menino vivia a base de medicamentos, para manter a saúde da melhor forma possível. No entanto, acabou não sobrevivendo a uma dessas infecções e faleceu na última terça-feira, 05.
Seu funeral, portanto, está marcado para o dia 18 de julho.
