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Anestesista, Thelma Assis diz que sedar gestantes não é convencional

A vencedora do BBB20 e médica anestesista Thelma Assis apontou como gestantes costumam ser anestesiadas e que não é comum sedar pacientes

Thelma Assis diz que sedar gestantes não é convencional
Thelma Assis diz que sedar gestantes não é convencional – Foto: TV Globo e Reprodução

Em meio ao caso de estupro de uma gestante durante o parto, cometido por Giovanni Quintella Bezerra, em um hospital no Rio de Janeiro, a médica anestesista Thelma Assis e vencedora do Big Brother Brasil 20 fez apontamentos sobre como um profissional dessa especialidade deve proceder durante um parto, durante o programa Encontro, na terça-feira, 12. Ainda, Thelma pontuou como o estuprador não é um médico, e sim um criminoso. “Ser médico é ser empático, ter sensibilidade, solidariedade. Ele é portador de um CRM, que espero que ele perca”.

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THELMA EXPLICOU QUE NÃO É COMUM SEDAR GESTANTES, ATÉ MESMO PARA PROTEGER VIAS AÉREAS

No programa da TV Globo, Thelma explicou que a sedação de gestantes não é algo comum, até mesmo porque há uma preocupação em proteger as vias aéreas das pacientes. A médica pontuou que a anestesia costuma ser aplicada apenas para evitar dores. “Tecnicamente, a anestesia para gestantes, em sua maioria, ela toma um bloqueio, que se chama espinhal, porque a gente guia a nossa referência pela coluna”, explicou. São anestesias que vão proporcionar que a paciente não sinta dor, que ela não se movimente do abdômen para baixo. No geral, as pacientes gestantes são anestesiadas dessa forma”.

Quando há exceções, Thelma pontuou que uma anestesia geral ou sedação são realizadas com indicações precisas. “Não é rotina sedar paciente gestante, até por uma proteção da via aérea”. Preso em flagrante na segunda-feira, 11, Giovanni Quintella Bezerra está sendo investigada por mais casos de estupro, conforme a delegada do caso, ao G1, Bárbara Lomba.

A anestesista Thelma Assis ressaltou que, além do crime de estupro, houve imprudência. “Além de manter acordada para ter aquele momento sublime do parto, também tem um motivo técnico, ele comentou uma imprudência”. Só entre 2015 e 2021, houve um registro de 177 casos de estupro em unidades de saúde no Rio de Janeiro, conforme dados do Instituto de Segurança Pública (ISP).

Vale ressaltar também que gestantes têm o direito de terem acompanhantes durante o trabalho de parto, parto e pós-parto, conforme a própria Lei do Acompanhante (Lei Federal n° 11.108/2005).

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