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Como a forma de segurar uma caneta pode indicar risco de Alzheimer?

Cientistas destacaram em estudo como a inclinação de uma caneta e até a forma de desenhar podem indicar sinais de Alzheimer em uma pessoa

Estudo relaciona forma de segurar caneta com Alzheimer
Estudo relaciona forma de segurar caneta com Alzheimer – Pexels/lilartsy

Já imaginou que uma simples forma de segurar uma caneta pode indicar o risco de Alzheimer em uma pessoa? Foi justamente isso que um estudo publicado na revista científica JMIR Formative Research analisou, como base no cenário do envelhecimento populacional ao redor do mundo. “A detecção precoce de deficiências cognitivas tornou-se uma prioridade de pesquisa e clínica, principalmente para possibilitar a intervenção preventiva da demência”, destacaram os pesquisadores, no artigo.

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CIENTISTAS TAMBÉM OBSERVARAM RELAÇÃO DO RISCO DE ALZHEIMER COM A FORMA DE DESENHAR

Para entender a relação do Alzheimer com a maneira de segurar a caneta e, até mesmo, desenhar, 92 idosos voluntários, dos Estados Unidos e do Japão, participaram de uma atividade de desenho em que os pesquisadores analisaram alguns fatores. Dentre os pontos observados estavam: pressão da caneta, velocidade do desenho, pausas entre a tarefa, além da forma de segurar o objeto, como sua inclinação.

Com isso, os cientistas realizaram três tipos de classificações: cognição normal, comprometimento cognitivo leve (MCI) e doença de Alzheimer (DA). Aqueles que apresentaram uma maior variabilidade na velocidade do desenho e pausas maiores foram destacados com um baixo nível cognitivo. O teste apresentou mais diferenças entre as categorias MCI e DA, constatando que há a possibilidade de sinais precoces da doença.

“Nossos resultados sugerem que tal análise automatizada pode possibilitar o desenvolvimento de uma ferramenta prática para uso internacional em avaliação cognitiva auto-administrada e automatizada”, destacaram os pesquisadores.

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