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“Achava que era afta”, alerta brasileiro infectado com monkeypox

Morador de São Paulo relatou que sintomas pareciam consequências da rotina corrida e calor e, por isso, aproveitou para fazer alerta sobre a doença

Morador de São Paulo relatou que achava que sintomas eram consequências da rotina corrida e calor e, por isso, aproveitou para fazer alerta sobre a doença
Jovem aproveitou para alertar sobre sintomas e tratamento – Reprodução/Twitter/@joaotweep

João Pinheiro, de 31 anos, compartilhou seu relato, após testar positivo para monkeypox, por conta de uma afta. Na realidade, o jovem aproveitou para fazer alerta sobre a doença que cresce no país, indicando os sintomas e evolução do vírus.

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Segundo o advogado, tudo começou quando ele se sentia mais cansado e com fadiga intensa, mas acreditou ser por conta do tempo quente em São Paulo. No entanto, seu caso foi piorando quando uma “afta” surgiu na parte interna inferior de sua boca.

“Só que essa afta não melhorava, só aumentava e então comecei a sentir os gânglios do meu pescoço incharem”, contou em relato pelo Twitter.

Mais tarde, então, João teve uma febre moderada, quando realizou o teste de varíola dos macacos. Foi quando o resultado saiu, portanto, que novas lesões começaram a surgir pelo seu corpo.

Brasileiro afirma que “afta” foi o sintoma da monkeypox mais difícil de lidar

Apesar de ser o sintoma mais comentado, o jovem afirmou que elas apenas coçam como uma picada de inseto. “Essas feridas não doem, coçam igual uma picada de pernilongo. Tive algumas no rosto, mas já até saíram e não deixaram marcas”, explicou.

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Ainda assim, ele contou que aquela que acreditava ser uma afta foi piorando cada vez mais, o impossibilitando até de comer. “A ferida da boca valeu por todas as outras que eu poderia ter tido. Após 1 semana minha boca estava completamente inchada, mal conseguia comer”, relatou. “A dor que consigo descrever é: vários cacos de vidro no meu lábio e um alicate apertando eles. É uma dor local, porém neuropática, terrível”.

Por fim, João Pinheiro, que segue internado, alertou: “Acho importante expor os relatos pra que as pessoas se informem. Eu não sei como peguei, já que a única pessoa que tive relação íntima na viagem que fiz não teve nada”.

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