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“A doença é traiçoeira”; Tiago Leifert e Daiana Garbin falam sobre tratamento de câncer de Lua

No mês em que pequena completa um ano de tratamento, pais citam os altos e baixos dessa luta contra câncer raro nos olhos

No mês em que pequena Lua completa um ano de tratamento, pais citam os altos e baixos dessa luta contra câncer raro nos olhos
Lua está prestes a completar dois anos de idade, sendo um de tratamento – Instagram/@daianagarbin

Nesta semana, completa um ano que Tiago Leifert e Daiana Garbin receberam o diagnóstico do câncer raro de sua filha, Lua, e estão em tratamento. A bebê de só um ano luta, desde então, contra um retinoblastoma, tipo de raro de câncer nos olhos.

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Ainda em tratamento, os pais comentam sobre a evolução de seu caso. “O tratamento está indo muito bem, mas a doença é traiçoeira”, contaram ao O Globo. “As células da retina da criança estão em desenvolvimento nessa fase da vida, então os médicos são muito claros sobre a possibilidade de recidiva da doença”.

Segundo eles, o acompanhamento ocorre a cada três semanas e há alguns meses os resultados são positivos. “No caso da Lua, ele era grande, a quimio o fez diminuir. Agora ele tem que ficar calcificado pelo resto da vida”, explica a mãe. Apesar disso, a bebê tem um desenvolvimento normal e já está até falando!

Lua, portanto, realizou ao todo sete sessões de radioterapia, braquiterapia e quimioterapia intra-arterial, que manda o tratamento apenas para a área afetada, em questão o olho, a partir de cateter inserido na virilha. Apesar de ser um tratamento mais eficiente e que não causa queda de cabelo, por exemplo, Tiago explica: “nem todas as crianças podem usá-la. Precisa ter no mínimo seis meses e um peso certo para o acesso do cateter e não danificar nenhuma artéria ou vaso sanguíneo do bebê. Sem contar que ainda é uma quimio, ou seja, machuca o olho, a retina e não deixa de ser um veneno, precisa ter um equilíbrio”.

Felicidade de Lua foi o que aliviou Tiago Leifert e Daiana Garbin nesse um ano de tratamento contra câncer

Os papais de primeira viagem destacam, então, a força da pequena prestes a completar dois anos em todo esse processo. “Lua tem tanta vivacidade, ela é tão iluminada que ela não deixa espaço para essas angústias e tristezas”, revela a mãe. “Um pai e uma mãe com um filho com câncer é uma angústia que não tem como explicar. É uma dor imensa. Você daria tudo para se colocar no lugar dele. Nós chorávamos escondidos, tentávamos não parecer tristes na frente dela, porque precisávamos ser fortes para ela. É ela quem nos dá forças”.

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“Os médicos falaram que as crianças têm uma capacidade de recuperação muito melhor que a de um adulto. É impressionante e inacreditável”, pontua o pai. Tiago, além disso, relatou que o tratamento ainda deixava a bebê com muita fome, que sempre acordava da anestesia pedindo batatas fritas.

Por fim, os pais afirmam que ainda não falam em cura, mas sim em esperança. “Ainda pode demorar bastante. E tudo bem, vamos levando. Não quero subestimar nosso adversário, porque ele é muito difícil e traiçoeiro. Não dá para relaxar”, afirma Tiago, enquanto Daiana destaca que vê como mãe. “Converso com Deus e tenho certeza de que ela já está curada no meu coração, mas sei que não é bem assim, vamos ter muitos anos pela frente de muita tensão, porque ela é uma doença que de fato vai estar sempre perigoso de ela se manifestar”.

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