Em setembro completa um ano que os papais da Lua receberam o diagnóstico do câncer raro nos olhos da filha e agora buscam conscientizar sobre a doença
Há um ano, Tiago Leifert e Daiana Garbin recebiam o diagnóstico de retinoblastoma em sua filhinha de um ano, Lua. O câncer raro tem muitas dificuldades de ser identificado, mas se descoberto precocemente pode ter uma recuperação completa.
Por isso, os papais, desde que compartilharam o diagnóstico, buscam conscientizar sobre a doença. Dessa vez, eles criaram, então, o De Olho nos Olhinhos. Uma campanha que acontecerá, principalmente, em São Paulo, no Parque do Ibirapuera, no dia 17 de setembro, e em demais cidades.
“Nossa Lua vai completar 1 ano de tratamento e decidimos lançar uma campanha de conscientização sobre o Retinoblastoma. Precisamos que vocês nos ajudem a espalhar INFORMAÇÃO! Quanto mais cedo o diagnóstico, maiores as chances de cura. Temos que ficar de OLHO NOS OLHINHOS!”, contaram em vídeo de anúncio nas redes sociais.
A jornalista, portanto, revelou que no local estarão disponíveis diversos profissionais da área da saúde especializados para auxiliar e alertar pais e responsáveis sobre os sinais do câncer raro.
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Um tumor considerado raro e que afeta as células da parte do olho responsável pela nossa visão, a retina: essas características se tratam do retinoblastoma, que, apesar de raro, ocorre com mais frequência entre o grupo infantil.
Os sintomas são: reflexo brilhante no olho acometido pelo tumor, semelhante à iluminação nos olhos de um gato durante a noite; estrabismo, ou seja, a criança pode ficar vesga; dor e inchaço nos olhos ou perda da visão.
Dentre as recomendações para sua prevenção ou diagnóstico precoce, os especialistas citam a importância do Teste do Olhinho, feito nas primeiras 72h de vida do bebê. “Após essa abordagem inicial, o Teste do Olhinho deve ser repetido pelo pediatra ao menos três vezes ao ano, nos três primeiros anos de vida da criança”.
Além disso, especialistas citam o acompanhamento oftalmológico como essencial na vida dos bebês. “Para ampliar a proteção da saúde ocular das crianças, recomenda-se, ainda, que bebês de seis a 12 meses passem por um exame oftalmológico completo. Posteriormente, entre três (idealmente) e cinco anos esse mesmo bebê deve ser submetido a uma segunda avaliação oftalmológica”.
Dependendo de cada avaliação, portanto, há tratamentos como quimioterapia, terapia focal e procedimentos cirúrgicos.
