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OMS mantém covid-19 como pandemia – Pexels/Anna Shvets

O mundo apresenta uma queda na taxa de casos e mortes por covid-19. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) que contemplam a semana de 04 a 10 de abril mostram que esta é a terceira semana seguida de queda no registro de novas infecções, um declínio de 24% em relação à semana anterior. Nesse período, as mortes também apresentaram uma redução de 18%, comparado com a última semana

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Os dados mostram um cenário positivo para o mundo, mas isso não significa que a doença e seus riscos estejam extintos ou deixem de ser uma grande preocupação. “Não é o momento de baixar a guarda”, disse, nesta quarta-feira, o presidente do comitê de emergência da OMS, Didier Houssin

COVID-19 AINDA É MANTIDA COMO PANDEMIA POR DIVERSOS FATORES, COMO ALTA CIRCULAÇÃO DO VÍRUS

Em decisão unânime do comitê, a OMS mantém a classificação da covid-19 como pandemia, ou seja, uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional. E são diversos os fatores para a manutenção desse status. Um deles é que a circulação do vírus continua intensa e, apesar da queda nos casos, ainda há uma alta transmissibilidade da doença entre humanos

Outros pontos importantes destacados por Houssin: a mortalidade do vírus ainda é elevada e a evolução da cepa continua imprevisível. Até o dia 10 de abril, o mundo apresentava mais de 6 milhões de mortes pela doença e mais de 490 infecções

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Em meio à flexibilização de medidas protetivas contra a doença ao redor do mundo – como no Brasil, em que todos os estados desobrigaram o uso de máscara -, o presidente do comitê de emergência fez um alerta que ainda não é o tempo para ações como essa. “Não é o momento de relaxar a respeito deste vírus, nem de descuidar da vigilância, dos testes e dos relatórios. Nem de relaxamento nas medidas sociais e de saúde pública, nem de renúncia na vacinação”.

Conforme a entidade, o vírus ainda não estabeleceu seu nicho ecológico e, além disso, um terço da população mundial ainda não recebeu a vacina, principalmente na África, onde 83% das pessoas não foram devidamente imunizadas. A meta da OMS era ter 70% da população do mundo vacinada contra covid-19.

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