Como masturbação levou homem a ser internado por problema no pulmão? Entenda o caso

Homem de 20 anos apresentou falta de ar durante masturbação e chegou a ser encaminhado para a UTI

Caso de homem com problema no pulmão por conta de masturbação – Pexels/Anna Shvets

Um caso raro aconteceu no Hospital de Winterthur, na Suíça: após masturbação, um homem de 20 anos foi parar na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com problema no pulmão. O paciente relatou que começou a sentir falta de ar e dores agudas no peito enquanto realização o ato erótico. Além disso, outros sintomas foram observados pelos médicos, como: inchaço no rosto e ruídos do pescoço até os braços

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Homem é diagnosticado com pneumomediastino espontâneo, após masturbação

Ao ser submetido por uma tomografia, foi observado que o quadro do paciente se tratava de um pneumomediastino espontâneo, que pode ser desenvolvido por esforço intenso, vômitos e tosses. Uma radiografia de tórax apresentou ar nos tecidos sob a pele, condição chamada de enfisema subcutâneo. 

Qual a relação do pneumomediastino espontâneo com a masturbação?

Mas, como o quadro pode ter ocorrido por conta da masturbação? Publicado na revista científica Radiology Case Reports, pesquisadores destacaram, no estudo sobre o caso, que “a fisiopatologia do quadro pode ser explicada com um aumento abrupto da pressão intratorácica levando a hiperdistensão e ruptura da membrana alveolar e, consequentemente, vazamento de ar ao longo das bainhas dos vasos pulmonares para o tecido“.

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Conforme os pesquisadores, casos como esse são raros, em que já foram registrados quadros semelhantes associados a relaçõe sexuais e uso de drogas. “Apresentamos o caso de um jovem saudável que desenvolveu pneumomediastino e enfisema subcutâneo profundo com início durante a masturbação. Como não há literatura sobre pneumomediastino espontâneo associado a experiências autoeróticas, consideramos nosso caso uma apresentação incomum dessa entidade”.

Após ser tratado com analgésicos, antibióticos e, até mesmo, oxigênio, o paciente – que não teve sua identidade revelada – recebeu alta no quarto dia de hospitalização, por apresentar melhora significativa.

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