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OMS fala sobre cepa que mistura BA.1 e BA.2 – Unsplash/svetjekolem

Após a variante Ômicron se espalhar rapidamente pelo mundo e provocar uma explosão de casos, surgiu uma subvariante dessa nova versão da covid-19, a BA.2. Tempos depois, a BA.2 se juntou com a BA.1 gerando uma cepa que chamou a atenção das autoridades de saúde. 

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“As variantes recombinantes não são uma ocorrência incomum, principalmente quando existem várias variantes em circulação, e várias foram identificadas ao longo da pandemia até o momento”, disse Susan Hopkins, consultora médica chefe da Agência de Segurança de Saúde do Reino Unido (UKHSA, na sigla em inglês), em comunicado.

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CEPA COM BA.2 E BA.1 É MAIS PREOCUPANTE?

Alguns estudos já apontaram que a cepa com BA.1 e BA.2, chamada de XE, parece ser mais transmissível. Segundo análise da UKHSA, a variante demonstrou ser 9,8% mais contagiosa que a BA.2. Mas, como não houve relatos de infecções graves pela XE, a Organização Mundial da Saúde (OMS) não considera a cepa preocupante no momento

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A OMS destaca que ainda é preciso estudos mais aprofundados sobre a XE, até mesmo para compreender se as vacinas são eficazes contra a variante. “A XE pertence à variante Ômicron até que diferenças significativas na transmissão e nas características da doença, incluindo gravidade, possam ser relatadas”, explicou a OMS, em relatório. 

 

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