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Fase aguda da pandemia pode chegar ao fim ainda este ano, conforme OMS

Para que o surto da pandemia seja enfraquecido, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, apontou algumas ações a serem tomadas

OMS fala sobre possibilidade do enfraquecimento da pandemia – Freepik/freepik

Ao pegar a Europa como exemplo de um novo surto de Covid-19, intensificada pela variante Ômicron, seria possível dizer que a pandemia no continente europeu estaria caminhando para o seu último estágio? Conforme o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS) na Europa, Hans Kluge, há chances para esse cenário ser considerado

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“É plausível que a região esteja caminhando para uma espécie de final de pandemia”, afirmou Kluge, neste domingo, à agência AFP. Isso porque pode ter uma imunidade em escala global, por conta de três pontos: vacinação, imunização por infecção ou diminuição dos casos por conta do verão na região

Segundo o diretor, nesse momento, a onda pode ficar mais enfraquecida por até meses. Ainda, Kluge apontou que a Ômicron pode contaminar cerca de 60% da população europeia até março deste ano. No entanto, é preciso continuar sendo cauteloso. “Esse vírus nos surpreendeu mais de uma vez, então temos que ter muito cuidado”, alertou o diretor. 

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PARA O ENFRAQUECIMENTO DA PANDEMIA, DIRETOR-GERAL DA OMS APONTOU ALGUMAS AÇÕES QUE DEVEM SER TOMADAS

Nesta segunda-feira, 24, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse que a fase aguda da pandemia por ser eliminada ainda neste ano, caso os países lutem contra a desigualdade no acesso às vacinas, além da observação da doença e implementação de medidas para cada cenário

Ao destacar essas ações consideradas essenciais para reduzir a onda de Covid-19 ao redor do mundo, Tedros Adhanom também fez um alerta sobre a gravidade da doença: a cada 12 segundos, uma pessoa morreu por complicações do vírus, só na última semana

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“É verdade que viveremos com a Covid-19, mas aprender a viver com ela não deve significar que temos que deixar o caminho livre. Não deve significar que temos que aceitar que 50 mil pessoas morram toda semana devido a uma doença que podemos prevenir e nos recuperar”, disse o diretor-geral.